O assunto já é antigo, mas ninguém sabe o porque até o prezado momento nunca foi investigado pelas autoridades brasileiras. De acordo com uma reportagem exibida pela Folha de São Paulo em meados de 2002, de acordo com denúncias há mais de 30 anos, o nióbio produzido no Brasil está sendo subfaturado e exportado oficialmente para países como: Japão, Estados Unidos, e Europa. Esses países são totalmente dependentes do minério para fabricação de turbinas de aviões e construção de centrais elétricas. Países como Estados Unidos e China utilizam o nióbio para construção de naves espaciais e mísseis balísticos.
Além de estarem "contrabandeando" o minério produzido no Brasil por um preço considerado muito baixo e fixado pela Inglaterra que não produz nióbio algum.
Como consequência, o Brasil perde cerca de 14 bilhões de dólares ao ano em arrecadação. Atualmente o Brasil vende o nióbio equivalente a mesma proporção que a Opep vende o barril de petróleo, a U$ 1,00. O que deve levar em consideração nesse caso é que existem outras fontes de petróleo espalhadas ao redor do mundo. Diferente do nióbio, considerado um minério raríssimo que só o Brasil produz.
Em 2005, durante a CPI dos Correios, o então publicitário Marcos Valério chegou a afirmar na CPI que o dinheiro do Mensalão não era nada comparado ao grosso dinheiro que está sendo ganho com o contrabando de nióbio.
Segundo a denúncia, o ex- Ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT) estava repassando uma mina de nióbio no Amazonas aos bancos.
As maiores jazidas de nióbio estão localizadas nos Estados de Roraima e Amazonas e ficam concentradas entre as cidades de São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol, incluídas dentro de duas das maiores reservas indígenas existentes no Brasil.
O fato que mais chama atenção é que na região não existe nenhuma aldeia indígena perto das jazidas. Sendo assim as ONGs internacionais, juntamente com as mineradoras estrangeiras, tem total liberdade para extrair o minério sem fiscalização e contam com o aval do governo brasileiro.