O crime aconteceu nesta última terça-feira (6), por volta das 21h30min, próximo à academia, onde o policial treinava. Localizada Avenida Principal do Conjunto Sacy, na zona Sul de Teresina. O cabo do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Claudemir Sousa, 32 anos, foi executado com 5 tiros, ao ser surpreendido na saída da academia.

A informação foi confirmada pelo coronel John Feitosa, de acordo com ele, o policial foi surpreendido, ao se aproximar de sua motocicleta, por dois indivíduos, que estariam esperando pela saída do cabo, em frente uma sorveteria próxima à academia.

A ação dos criminosos foi registrada pelas câmeras de monitoramento externo, instaladas na academia. Nas imagens mostra o momento em que o cabo se aproximava para subir em sua moto, e sem chances de defesas é alvejado e morto, pelos marginais.

Uma testemunha que treinava junto com o oficial, informou que Claudemir contou que teria sofrido uma tentativa de assalto, por dois homens, mas não foi para casa, resolveu ir treinar. Logo depois que ele saiu da academia foram ouvidos 5 tiros e quando a testemunha saiu, juntamente com outras pessoas da academia, já encontrou o policial caído na calçada. Ele levou 3 tiros nas costa, um no braço, e outro na perna.

Equipes de socorristas do SAMU foram acionadas, mas não tinham mais nada a fazer, pois o cabo teria tido uma morte imediata.

Prisões

Foram presos na manhã desta última quarta-feira (7), 5 suspeitos de estarem envolvidos na morte do cabo Claudemir.

Segundo as informações fornecidas pelo secretário de segurança, Fabio Abreu, foi um crime passional. De acordo com ele um dos suspeitos usava uma tornozeleira eletrônica, e a partir do monitoramento dele, a Polícia conseguiu identificar os demais, inclusive o mandante do crime.

Quem teria encomendado a morte do policial, foi um funcionário da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), por causa de um envolvimento amoroso que Claudemir teve com uma mulher, que também tivera um relacionamento amoroso com o mandante do crime.

De acordo com o secretário, um taxista, que era o articulador, e que também estaria fazendo agenciamento dos outros criminosos que executaram a vítima.

Eles se reuniam num restaurante para articular o crime, três dias antes do assassinato eles tentaram matar o policial, numa suposta tentativa de assalto, mas não conseguiram. O valor recebido pelo grupo foi de R$ 20.000,00, para assinar o oficial.

A polícia já tem informação de uma sexta pessoa envolvida no crime, que já foi identificada, a polícia garante que em breve também estará detida.

O velório de Claudemir aconteceu manhã desta quarta-feira na Capela da Polícia Militar, Igreja de São Sebastião, Zona Sul da capital, sob muita comoção de amigos e familiares da vítima.