A dona de casa que costuma pedir uma carne moída no açougue que não trabalha corretamente pode estar correndo o risco de estar levando para a mesa da família partes indesejáveis do boi.
Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra do que se trata. As imagens são gravadas por funcionários de um açougue que explicam que algumas peças de acém, também conhecido como lombinho, que costumam ser moídas, vem com tumores. Os tumores podem estar em estágio avançado, com raízes que ficam nas partes internas da carne.
Nem sempre eles ficam visíveis e pode acontecer de nem o consumidor e nem o açougueiro perceberem que uma enorme quantidade de sebo e secreção vai para o moedor e se mistura à carne sadia.
Em alguns casos, o câncer (tumor) está tão enraizado, que uma grande quantidade de creme branco acaba estourando e escorrendo quando os nódulos cancerígenos se abrem.
No vídeo o funcionário mostra um açougueiro mais experiente inspecionando um pedaço. Pela experiência em frigoríficos ele sabe que aquele pedaço está repleto de tumores.
Primeiramente, o profissional acha algumas bolinhas brancas, que são as partes mais superficiais dos tumores. Depois, ele vai investigando com a faca, cortando pedaços da peça e, finalmente, encontra a raiz.
O aspecto é nojento. Entre a carne é possível ver uma quantidade grande enorme de um creme branco.
O criador do vídeo alerta as pessoas que nem todos os açougueiros fazem esse trabalho de “limpar” as peças, tirando todas as impurezas, antes de moê-las.
O consumidor não tem como saber o que fica misturado com a carne moída que vai para o prato.
Nos Estados Unidos, a agência federal incumbida de inspecionar e liberar os alimentos a base de carne bovina proíbe que produtos originários de animais com câncer sejam comercializados. No Brasil, a fiscalização nesse sentido ainda não é clara.
Por isso, o ideal é adquirir carne bovina apenas em estabelecimentos confiáveis, tendo o cuidado inclusive de pedir para examinar a peça antes que ela vá para a moedora.
O vídeo foi gravado há um ou dois anos, mas veio à tona novamente nos últimos dias por conta da apreensão da população diante da repercussão da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal.
— GORE (@GORE39863888) 25 de março de 2017