Os casos de Assédio envolvendo menores de idade vêm aumentando cada dia mais. Desta vez, mais um caso ganhou repercussão nacional.

Um professor foi localizado e preso em flagrante pela Polícia Civil neste último sábado (10), por assediar e tentar estuprar uma de suas alunas de apenas 10 anos de idade. Tudo aconteceu no município de Palmas, no Tocantins. O homem tem apenas 22 anos e exercia a função de professor voluntário e comandava uma fanfarra em um colégio municipal. Segundo informações, ele teria enviado mensagens assediando a adolescente pelo aplicativo WhatsApp.

A avó da menina desconfiou do seu comportamento estranho e pegou o celular para saber do que se tratava.

“Minha neta ficava com o celular a todo momento, não soltava para fazer absolutamente nada. Eu consegui pegar o celular e li todas as mensagens do professor. Fiquei assustada”, relatou a avó. O professor chegou a marcar um encontro a sós com a adolescente em uma praça bem próxima à escola em que estudava. A avó acionou a polícia que, ao chegar no local marcado, encontrou o professor assediando a adolescente. De imediato, os policiais agiram e deram voz de prisão para o acusado.

No aplicativo, a polícia revela que o homem perguntava quais músicas a adolescente gostava, e também pedia para que ela dançasse no horário do intervalo das aulas.

Com o passar do tempo, ele começou a ter uma intimidade maior com a adolescente e passou a pedir que ela enviasse fotos mais íntimas para ele. Em outra conversa, ele afirmava que a adolescente, ao usar um batom, teria ficado com aparência de mulher madura.

“Além das tentativas e insistências para preparar a adolescente, o professor chegou a marcar um encontro em uma praça.

Antes mesmo dele conseguir despir a adolescente a polícia conseguiu agir e dar voz de prisão ao acusado”, afirmou o delegado Hudson Guimarães. Ainda segundo o delegado, um inquérito vai ser aberto contra o professor e também vai ser solicitada a quebra de sigilo telefônico do mesmo, para que possa ser feita uma investigação mais apurada e até mesmo descobrir se o acusado estaria praticando o ato com outras menores.

A Prefeitura de Palmas divulgou uma nota na qual afirma ter total conhecimento do fato, mas também deixou claro que o professor não tem nenhum vínculo trabalhista com a rede municipal de ensino e também não faz parte do quadro de servidores municipais. Afirmou apenas que ele era um voluntário do programa Mais Educação. Segundo o que consta na nota, a prefeitura vai tomar as medidas cabíveis contra o acusado. O professor foi imediatamente afastado até que se conclua toda a investigação policial.