A dengue completa mais de 10 anos fazendo vítimas. Dados de 2002, quando o país viveu uma epidemia da doença: o número de casos chegou a 794 mil. Este ano, os casos de Dengue registrados no país, até 14 de novembro, são mais de 1.500.000 pessoas contaminadas.
Apesar do combate aos focos, o mosquito Aedes Aegypti continua a se proliferar e até ampliou suas atividades. Recentemente o mosquito começou a espalhar também as doenças da febre Chikungunya em 2014(16 casos) e o Zika Vírus, também em 2014 (147 casos).
A febre chikungunya é muito parecida com a dengue, acarretando febre, dor de cabeça e fadiga. O Zika Vírus, por sua vez, causa a microcefalia em bêbes, acarretando mal formação congênita, em que o cérebro do feto não se desenvolve de maneira adequada.
O mosquito voa a apenas 1 m do chão, pode chegar a lugares mais altos usando a escada ou o elevador.
Sintomas da Dengue
É uma virose transmitida apenas pelo Aedes Aegypti, que pica apenas durante o dia. A infecção pode ser causada por qualquer um dos quatro tipos(1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue, que produzem as mesmas manifestações. Em geral, o início é súbito com febre alta, dor de cabeça e muita dor no corpo.
É comum a sensação de intenso cansaço, a falta de apetite e, por vezes, náuseas e vômitos. Podem aparecer manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou da rubéola, e prurido(coceira) no corpo. Pode ocorrer, às vezes, algum tipo de sangramento (em geral no nariz ou nas gengivas). A dengue não é transmitida diretamente de uma pessoa para outra.
Combate aos focos
As prefeituras tem feito verdadeiros mutirões, mobilizando agentes de endemias, voluntários, representantes do Governo Municipal, soldados do exercito e da polícia, um verdadeiro aparato de combate ao mosquito. Esses combatentes buscam focos de água parada, aplicam inseticida, dão instruções a população, espalham cartazes e fazem alertas para combater o mosquito.
Essa mobilização visa, principalmente, evitar que os mosquitos proliferem, matando as larvas que podem estar em focos de água parada.
Apesar de todo esforço, o combate é ineficiente, pois o mosquito não oferece trégua, nem vem diminuindo suas atividades e proliferação.
No meio governamental, o combate a epidemia vem sendo discutido pela eloquente troca de palavras, lançando campanhas gigantescas. Enquanto isso, do lado de fora o pequeno mosquito faz a festa e dá um verdadeiro baile aos burocratas, mostrando quem é o mais competente. Resta apenas, a população, torcer para uma solução eficaz e duradoura, evitando que em 2016, o mosquito expanda, ainda mais, suas atividades para transmitir mais doenças.