Uma mulher vivendo na cidade de Watford, localizada em Hertfordshire, Inglaterra, de nome Emily Corrigan, com apenas 28 anos de idade e mãe de quatro crianças, estava sendo atormentada por fortíssimas crises de cefaleia ou dores de cabeça.Ela costumava atribuir esses sintomas ao cansaço físico e mental originado pela agitadíssima vida em família que tinha.
Entretanto, em certa ocasião, Emily foi conduzida às pressas para um hospital depois de sofrer um desmaio, onde finalmente foi descoberto o real motivo das suas atrozes dores de cabeça, por meio do diagnóstico de que ela possuía realmente.Édenominado, no universo da neurologia, de astrocitoma ou tumor na região do cérebro já em estágio dois, que é menos benigno e só pode ser extirpado através de ação mecânica com cirurgia.
Há um grupo de tumores cerebrais bastante comuns chamados de gliomas, e o astrocitoma faz parte desse conjunto de formações anômalas. É notório que um astrocitoma não tem uma origem definida em qual parte do cérebro ocorrerá, e em alguns casos, foram descobertos também na medula espinhal de inúmeros pacientes, através dos indícios de convulsões sem causa aparente e fortíssimas dores de cabeça.
Mediante o confronto com um glioma agressivo, Emily Corrigan foi obrigada a submeter-se ao procedimento denominado de craniotomia, com o objetivo principal de se ver livre definitivamente do tumor. O ato cirúrgico consiste na remoção de uma porção da parte craniana, o que viabiliza o contato com o encéfalo do paciente.
Emily teve a felicidade da cirurgia ser bem sucedida, contudo, eem uma entrevista a um conhecido jornal de seu país, revelou que ainda não foi capaz de revelar aos seus filhos a cicatriz que ganhou da intervenção médica em sua cabeça, pois não quer assustar as crianças.
Textualmente, Corrigan falou o seguinte: “foi um grande golpe para a minha confiança, porque eu sempre fui muito apegada àminha aparência, mas então eu pensei: pelo menos eu estou viva e as coisas poderiam ter sido muito diferentes se eu não tivesse feito a cirurgia”.
Geralmente as pessoas percebem a dimensão de um problema quando se confrontam com o mesmo e não foi diferente com Emily, que descobriu da pior maneira ao se recompor no pós-cirúrgico, o quão reduzido era o financiamento do governo direcionado aos estudos e pesquisas sobre tumores no cérebro. Depois de se restabelecer totalmente, a inglesa promoveu uma campanha na internet para sensibilizar a sociedade sobre o efeito positivo das pesquisas acerca da neoplasia cerebral, viabilizando descobertas de curas dos diferentes casos de tumores que acometem várias pessoas.
Tanto é assim, que em um post viral em sua página na rede social do Facebook, Emily obteve o sucesso de mais de 18.000 compartilhamentos da sua petição idealizada com o objetivo de acionar as autoridades públicas para o financiamento de mais estudos sobre o tema em questão – petição esta que já conta com um número superior a 110.000 mil assinaturas, o necessário para se discutir o assunto no Parlamento da Inglaterra.