Engravidar é o primeiro passo da realização pessoal que uma mulher pode ter na vida, a segunda é descobrir o sexo do bebê e a terceira é o seu nascimento. Existem casos que, ainda na barriga da mamãe, o bebê pode ser diagnosticado com a síndrome de down. Deixar a gravidez para mais tarde pode ser um dos motivos que levam a esta eventualidade.

As mulheres que desejam engravidar antes dos 35 anos têm aproximadamente 1 chance de conceber bebê com síndrome de down em cada 600 nascimentos. Já para as mulheres acima dos 40 anos, a incidência é de 1 para cada 100 nascimentos.

“Esse fato já foi abordado em diversas pesquisas e todas elas indicam que isso acontece pela anormalidade dos cromossomos, além de também ocorrer um erro no óvulo ou no espermatozoide durante a formação da criança”, afirma o ginecologista e obstetra Patrick Bellelis.

Os homens com idade acima dos 40 anos também podem gerar bebê nesta condição. “Acima dos 55 anos, eles também possuem duas vezes mais probabilidade de gerar filho(a) portadores da síndrome. Por isso, é importante que o casal que pretende engravidar passe por uma avaliação do ginecologista antes da concepção para a realização de exames pertinentes”, acrescenta Bellelis.

A grávida que deseja descobrir se o bebê sofre de down, ainda antes da gestação, pode recorrer a um ginecologista, realizar exames de sangue, ultrassom morfológico, com a translucência nucal, que verifica se há acúmulo excessivo de líquido na nuca, conferir a medida de ossos nasal e também observar o ducto venoso do feto.

“O exame amniocentese, em que se realiza o cariótico – análise dos cromossomos – do feto também pode ser uma alternativa, porém trata-se de um exame invasivo e pode oferecer grandes riscos na gestação, inclusive levar a perda do bebê”, finaliza.

As alterações nos resultados dos exames mostrará a probabilidade do feto ser portador de síndrome de down. Por isso, a visita ao ginecologista é essencial antes e durante a gestação. Visite sempre um médico e tire todas as dúvidas recorrentes.