Neste ano, um surto da gripe H1N1 está deixando os brasileiros preocupados. Além de um aumento drástico no número de casos da doença, o número de mortes também aumentou, em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o Boletim Epidemiológico de Influenza do Ministério da Saúde, divulgado no dia 4 de abril de 2016, já foram registrados 444 casos dagripeno país, e71 pessoas morreramem consequência da doença.
Para tentar se proteger, algumas pessoas se questionam se devem adotar a utilização de máscaras cirúrgicas para saírem às ruas e utilizarem o transporte público.
Mas, de acordo com o infectologista Esper Kallas, utilizar a máscara não garante proteção, já que o equipamento tem vida útil curta, de apenas 15 minutos.
Apesar disso, especialistas em saúde destacam que para contatos rápidos, a utilização da máscara é eficaz. Além disso, a utilização da máscara está sendo indicada dentro de unidades de saúde e prontos-socorros. Pessoas que convivem com infectados pelaH1N1também são aconselhadas a utilizarem a máscara em casa.
Novidade no Brasil, comum no Japão
No Japão, a utilização das máscaras cirúrgicas é bastante comum, fazendo parte, até mesmo, da cultura local. Quem já visitou o país ou vive por lá, vê com grande frequência pessoas pelas ruas e no transporte público utilizando as máscaras.
Lá é tão comum que existem modelos diferentes, para todos os gostos. São linhas infantis, femininas, masculinas, cores diferentes, que brilham no escuro, com ou sem personagens.
Mas, apesar disso, no Japão, as máscaras cirúrgicas são utilizadas como item de higiene. Quem não está doente, usa para se proteger, tanto de vírus quanto do Kanfusho (alergia causada por pólen, comum no país).
Já, quem está doente, utiliza para minimizar os riscos de transmissão da doença. Aliás, na Terra do Sol Nascente, estar resfriado, tossindo ou gripado e não utilizar máscara é considerado, inclusive, falta de respeito e uma grande gafe.
Como se proteger contra a H1N1
Além davacina contra a doença, existem outras maneiras de evitar as chances de contágio. Manter as mãos limpas, lavando ou higienizando com álcool são uma delas. Confira outras dicas no vídeo na Dr.ª Sofia Bauer.