Darwin já dizia: todos os seres evoluem conforme o ambiente em que vivem; modificações estruturais acontecem conforme a necessidade exige; características sem utilidade de sobrevivência tendem a desaparecer com o tempo; todo e qualquer organismo que não se adapta ao ambiente em que vive, também tende a desaparecer. É claro que não é porque você vive em uma cidade fria, que seu filho será resistente ao frio. Não obstante, é possível que daqui a centenas de anos, se, e só se, seus filhos, netos e bisnetos, continuarem a viver em ambientes frios, gradualmente um ser mais resiste ao frio comece a surgir.
A isso, Darwin chamou de seleção natural: um mecanismo de todos os seres vivos que “seguram” características importantes para a sobrevivência e “descartam” características sem utilidade, transmitindo para as próximas gerações apenas aspectos necessários. A curto prazo, nem eu, nem você, nem seus filhos ou bisnetos, veremos essas mudanças morfológicas acontecerem. Mas é bastante provável que em um futuro muito distante, a estrutura física humana que conhecemos hoje, faça parte apenas de uma etapa da evolução humana. E quem sabe ainda, nós façamos parte daquela fase em que “os humanos passavam muito tempo sentados”, “muito tempo encarando máquinas” e “muito tempo sozinhos”.
A seguir, você confere 5 mudanças que provavelmente acontecerão com a espécie humana dentro de milhares de anos (todas cientificamente plausíveis):
1 – Cada vez mais carecas
A primeira diferença que se nota ao se comparar os primeiros hominídeos e o homem moderno é ausência de pelos.
No princípio, quando “roupas” não faziam parte nem da imaginação dos hominídeos o corpo necessitava inteiramente de si mesmo para se proteger do frio, desta maneira, desenvolveram-se os pelos. Conforme a evolução progrediu, e surgiram às roupas, cada vez menos necessitamos de pelos, ou seja, eles perderam o sentido evolucional.
Por isso, a ciência afirma: daqui a milhares de anos (a não ser que nos tornemos uma civilização de pelados) os seres humanos serão totalmente carecas.
2 – Cada vez mais altos
Já é sabido que a altura média dos seres humanos aumentou cerca de 10 centímetros nos últimos 200 anos. De acordo com pesquisas recentes, esse padrão deverá permanecer.
O crescimento necessita de energia, e a energia provém da alimentação. Nas próximas centenas de anos, a ciência acredita que a fome será quase totalmente erradicada, fato que será benéfico ao crescimento físico, o que, consequentemente, transformará o ser humano em seres gigantes.
3 – Dentes e bocas pequenas
Atualmente nossos dentes medem metade do que mediam a centenas de anos. Por quê? Hoje praticamente levamos o alimento cortado à boca, minimizando imensamente o trabalho dos dentes. Em um sentido evolucional, não há mais a necessidade de dentes enormes e fortes, por isso, cientistas acreditam que os dentes devem diminuir, bem como os maxilares e a boca.
4 – Cabeça menor
Essa mudança justifica-se basicamente pela mesma razão dos dentes: falta de necessidade.
Pare e pense: quantos números de celular você tem memorizado? Quantos cálculos matemáticos você faz totalmente com a cabeça? Quantos endereços completos você sabe? Pois é. Se hoje já somos dependentes de muitas máquinas, imagine daqui a centenas de anos. A quantidade de neurônios e consequentemente o tamanho da cabeça, poderá diminuir significativamente.
5 – Fraco e sem músculos
De tempos em tempos surge uma nova tecnologia que diminui a nossa necessidade de fazer esforço (controle remoto, elevador, carro, etc.). Consequência disso é uma tremenda atrofia muscular, onde o ser humano do futuro não terá mais força física.
Em suma, imagine: careca, muito alto, com boca e cabeça pequena e fisicamente fraquíssimo. Não parece bonito, mas um dia será o modelo de um ser humano. Estima-se que essas mudanças ocorrerão dentro dos próximos 1000 anos (a não ser, é claro, que a gente se autodestrua até lá).