Sendo, no mínimo, ousados, uma empresa de biotecnologia quer realizar um feito nunca visto. Os cientistas pretendem ressuscitar 20 pessoas clinicamente mortas. Apesar de inusitado, a clinica Bioquark da Filadélfia conseguiu obter autorizações éticas das organizações de Saúde dos Estados Unidos e da Índiapara o seu programa.

A proposta não é reviver pessoas que morreram de fato, mas aquelas que estão vivendo apenas com ajuda de aparelhos, mecanismos artificiais e não conseguem viver independente. Em uma publicação no site especializado em tecnologia “Digit”, o CEO da empresa, Ira Pastor revelou que essa é a primeira experiência científica do tipo e suas consequências podem refletir mais um avanço na tendência à reversão da morte em aparelhos dos humanos.

De acordo com Pastor, para a realização dessa iniciativa tão complicada, eles combinarão ferramentas de biologia médica com outros mecanismos da medicina que servem para estimular o sistema nervoso central. Os procedimentos deverão ser realizados em pacientes que estão acometidos por problemas graves de consciência inexistente. As pessoas que sofreram severos impactos cerebrais receberão aplicações de células-tronco e estimulação nervosa e outras abordagens da companhia americana.

O projeto se ampara em conhecimento científicos descobertos recententemente que evidenciaram fluxo sanguíneo e atividade elétrica após uma célula cerebral morrer, no entanto, em minímas quantidade. Nos testes, serão usadas 20 pessoas, em quem a equipe da Bioquark considera ver traços de restruturação na medula espinhal e na regularidade cardíaca, após um mês e meio.

No futuro, com os resultados positivos desse primeiro teste, os humanos poderão ser ressuscitados após sofrerem traumas que, no passado, eram considerados irreversíveis.

Na natureza, a regeneração ocorre com os anfíbios e alguns peixes, a ideia da empresa é realizar esse feito em humanos. Ainda não se sabe quando será a conclusão da pesquisa e seus verdadeiros resultados.

A morte do cérebro é tida como confirmada quando a pessoa não consegue manter sua função cerebral ativa e continua digerir alimentos, equilibrar hormônios, circular o sangue e, até mesmo, curar feridas. O cientista declarou que salvar partes específicas pode ser de grande auxílio, mas é um longo percurso até que seja praticável ressuscitar um cérebro por inteiro.