A pílula o dia seguinte ficou famosa por prevenir uma "futura gravidez inesperada". A pílula é usada por mulheres que não se preveniram durante uma relação ou até mesmo aquelas que fizeram uso de camisinha e outros métodos contraceptivos e esses falharam durante o ato. Mas, segundo especialista a pílula só deve ser usada em casos de emergência, pois do contrário ela pode trazer graves efeitos colaterais.
A ginecologista e obstetra Flávia Fairbanks, é especialista em sexualidade humana pela universidade FMU de São Paulo, ela explica que a pílula do dia seguinte é composta por uma alta dose de progesterona, o hormônio responsável da TPM (tensão pré menstrual), e, tendo em vista esses fatores, o consumo do contraceptivo pode mexer com o metabolismo da mulher.
Em algumas mulheres a pílula pode provocar a retenção excessiva de líquidos, muitas dores de cabeça, náuseas e a mulher pode até vomitar a pílula, fazendo com que todo o processo seja invalidado.
A pílula do dia seguinte também pode causar atrasos na menstruação, que sempre poderá vir até uma semana antes ou depois da data prevista. E, depois do ato consumado, quando a mulher fica em dúvida tudo que ela mais quer é menstruar não é mesmo?
É importante a mulher sempre anotar os dias em que ficou menstruada para poder ter um controle sobre o seu ciclo e saber exatamente os dias em que ela está em seu período fértil.
"Vale lembrar que a pílula do dia seguinte previne uma gravidez inesperada em apenas 95% dos casos e a pílula tradicional chega a 99,3%".
explica Flávia.
A ginecologista alerta que o medicamento deve ser tomado apenas quando gera dúvidas, em até três dias após a relação sexual, mas se tomado antes, melhor!
Não há nenhuma contraindicação para o uso do produto, ou seja, qualquer mulher pode fazer uso quando necessário e o método não é considerado abortivo. Mas a melhor forma de prevenir uma gravidez continua sendo os métodos contraceptivos tradicionais, o ideal é procurar um médico especialista que irá indicar qual é o melhor método anticoncepcional.