O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking global de países com maior prevalência de depressão, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (23) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A primeira posição é liderada pela Ucrânia, com 6,3% da população. Estônia, Estados Unidos e Austrália estão na segunda posição, com 5,9%. Já na América Latina, o Brasil ocupa a primeira posição— estima-se que 5,8% da população nacional seja afetada pela doença.
Dados mostram que em dez anos (de 2005 a 2015) o número de pessoas que possui depressão aumentou 18%. No mundo, mais de 300 milhões de pessoas sofrem com transtornos depressivos, sendo a população feminina a mais afetada (5,1%). Entre os homens, a taxa é de 3,6%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define depressão como um transtorno mental. Entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, perda de interesse ou prazer, sentimento de culpa, insônia, cansaço, Ansiedade e má concentração. A síndrome pode ser duradoura ou recorrente, de intensidade leve, moderada ou grave.
Um indivíduo depressivo pode ter a capacidade afetada para o trabalho e estudo. No pior dos casos, a depressão pode levar ao suicídio.
Transtorno de ansiedade
Além da depressão, a pesquisa indica que 264 milhões de pessoas sofrem de transtornos de ansiedade, e o Brasil é o país com maior taxa no mundo (9,3%.), três vezes superior à média mundial. Os principais transtornos de ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.
Dia Mundial da Saúde
No Dia Mundial da Saúde, comemorado em 7 de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) escolheu a depressão como o tema de uma campanha de veiculação internacional.
Para a entidade, governos ainda não dão a atenção necessária a esse problema de saúde.
Essa data foi criada com objetivo de conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde das pessoas.