Alguns problemas de saúde só podem atingir mulheres, e muitas, confundem os sintomas, deixando problemas graves se tornarem ainda piores. Esse é o caso das cólicas, que muita gente acha que possuem sempre a mesma causa, e ignoram um tratamento.
Conheça agora, os quatro Tipos de cólicas:
Cólica menstrual
Toda mulher conhece a cólica menstrual, o que difere, é que existem aquelas que nunca a sentiram e outras que sentem pavor só de ouvir o nome. Embora não exista uma regra que toda mulher tenha cólicas, a maior parte do público feminino sofre com esse mal, que acontece sempre no período menstrual.
O que pode mudar, entre as mulheres ‘premiadas’ com essa dor mensal, é que em alguns casos, as dores podem ser amenizadas e até desaparecem com o uso de alguns medicamentos ou com o passar dos anos.
Elas não são um problema e nem precisam de um tratamento médico, podendo ser tratadas com medicamentos para dor, como dipirona. Bolsas de água quente na região da barriga e ventre, bem como chás de camomila, podem tirar a dor.
Cólica de endometriose
Esse tipo de cólica é grave e atinge tanto mulheres férteis, quanto inférteis. Estudos apontam que pelo menos 15% das mulheres, antes dos 50 anos, possuem o problema. O número aumenta quando se tratam de mulheres inférteis ou com dificuldades para engravidar, podendo chegar em 50% das pacientes.
O problema começa quando o tecido do endométrio começa a crescer em outros órgãos, como os ovários ou as trompas. Embora os médicos não tenham chegado em um consenso, sobre as reais causas do problema, considera-se que a maior parte dos casos são genéticos ou as pacientes possuem algum problema em seu sistema imunológico.
Cuidado!
Essa dor se confunde com a menstrual, mas é mais intensa e pode aparecer fora do período menstrual. Em determinado estágio, começa a afetar a vida sexual da mulher, que pode sentir dor durante as relações. Existem casos, em menor escala, de portadoras do problema, que sentem dor ao urinar, durante o período menstrual, e acabam pensando se tratar de uma infecção urinária.
Existem dois tipos de tratamentos, que podem ser usados isoladamente ou de forma concomitante. Somente o médico, através de exames, poderá definir o melhor tratamento, mas de uma forma geral, trata-se com anticoncepcionais de uso contínuo, ou através de uma cirurgia, que visa retirar o tecido que cresceu no lugar errado.
Cólica de infeção pélvica
Essa cólica só ocorre quando a mulher está infectada com uma bactéria, que só pode ser transmitida através da relação sexual. Começa com a dor e inflamação dos órgãos sexuais, e pode evoluir para o útero, bem como ovários e trompas.
Sua dor é aguda e pode ser acompanhada de corrimento com odor forte e febre. Ao perceber os sintomas, deve-se procurar um médico, pois em casos mais extremos, a mulher pode ficar com sequelas, como dores constantes na região pélvica, independente do período do ciclo menstrual, bem como há casos que geram infertilidade.
O médico irá realizar exames e avaliar o caso da paciente, que será tratada com antibióticos, mas em casos mais graves e urgentes, uma cirurgia pode ser indicada. Também existem outros tratamentos que vão acompanhar o uso de remédios e até a cirurgia, como a realização de acupuntura.
Para evitar esse problema, é recomendado que sempre se use preservativo nas relações sexuais. O problema pode não se alastrar no dia em que a mulher tem uma relação desprotegida, mas enquanto a bactéria se silencia, está gerando estragos no corpo, antes de começar a gerar a dor.
Cólica da ovulação
Ocorre no meio do ciclo menstrual e costuma ser confundida com cólicas intestinais. Se trata de uma pontada que pode ter certa intensidade, mas desaparece da mesma forma que surge: repentinamente.
Essa dor se deve a ovulação acontecendo no corpo. Quem usa anticoncepcionais, não sente essa dor, pois o remédio impede a ovulação. É preciso se atentar se essas dores não duram muitos dias, pois se acontecer, se trata de uma cólica de endometriose. Não requer tratamento, pois some rapidamente, mas se achar necessário, pode-se tomar analgésicos ou anti-inflamatórios usados em emergências.
Você sabia dessas diferenças? Deixe um comentário com a sua opinião e não deixe de avisar as amigas sobre os tipos de cólicas!