Todo ano, cerca de cinco mil mulheres são diagnosticadas com câncer de ovário no Brasil e a maioria delas já está em estágio avançado, quando as chances de cura são muito menores em relação ao estágio inicial. É uma doença que, geralmente, passa despercebida em seu estágio inicial e quando chega no estágio avançado pode causar a morte da Mulher. Por isso, a procura por um ginecologista é o mais recomendado para todas as mulheres que não querem ter uma surpresa e descobrir que tem essa doença tão terrível que assombra as mulheres.

Fatores de risco

  • Se a sua mãe, pai ou parentes bem próximos tiverem um histórico de câncer no ovário, fique atenta porque é um grande fator de risco;
  • Cigarro;
  • Menopausa depois dos 50 anos de idade;
  • Uso de terapia hormonal para diminuir os sintomas da menopausa;
  • Tratamento para aumentar as chances da mulher engravidar.
  • O uso do DIU;
  • Meninas que menstruam antes dos 12 anos de idade;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Se em sua família há ausência de histórico de gravidez.

Confira alguns sintomas do câncer de ovário

  • A mulher sente dor no abdômen ou na pelve;
  • Sem nenhuma vontade de comer;
  • Rápida sensação de barriga cheia;
  • Você percebe que o seu abdômen está mais volumoso;
  • Muita vontade de urinar;
  • Urinar mais do que o normal.

Marque uma consulta médica imediatamente caso você sinta um ou dois desses sintomas listados acima.

Outros sintomas que podem ocorrer são sensação de fadiga, dores durante a pratica sexual, a menstruação fica desregulada, prisão de ventre e muita indigestão. Mas esses sintomas, necessariamente, não significam que você está com câncer no ovário.

Descobri que tenho câncer no ovário. E agora?

A principal arma para combater esse mal que mata cerca de 140 mil mulheres todos anos no mundo todo é a cirurgia.

Mas, para ela ser realizada, a paciente tem que estar na fase inicial da doença, quando o tumor ainda está somente no útero. Em outros casos, a quimioterapia é o tratamento indicado. Caso o tumor tenha atingido os dois ovários (Estádio IB) ou invadido estruturas próximas dele (Estádio II), deve-se realizar a cirurgia radical com a retirada dos dois ovários e útero.

Vale lembrar que os casos de sintomas no estágio inicial é muito raro e uma visita ao ginecologista todo mês é recomendável para evitar câncer no ovário e outras doenças como irritação no útero, endometriose, cervicite e miomas. O certo é ficar atento porque todas as mulheres são vulneráveis.