O diretor Paulo Fontenelle recém finalizou o documentário que contará a história do grupo Blitz, desde seu início até os dias atuais.

O documentário 'Blitz - O Filme' será exibido pelo Canal Curta e terá seu lançamento daqui a três meses.

Em matéria publicada pelo jornal 'O Dia', neste sábado (23), Paulo Fontenelle e o vocalista da Blitz, Evandro Mesquita, falam sobre a trajetória de um dos grupos mais importantes do rock nacional.

O diretor Paulo Fontenelle conta que quando tinha dez anos foi em um show da Blitz no Clube Tamoyo, em Cabo Frio. Ele diz que é uma experiência inacreditável ter a chance de contar a história do grupo.

Fontenelle relata que o documentário não retrata apenas a fase áurea do grupo, que surgiu na década de 1980, será visto também que a banda de Evandro Mesquita continua ativa gravando e fazendo shows.

É o que conta Evandro Mesquita ao enfatizar que seu grupo não está vivendo das glórias do passado, ele relata que o disco mais recente da banda 'Aventuras II', foi indicado ao Grammy.

Evandro diz que a Blitz é uma coisa do presente, que o grupo tem a alegria de estar juntos até hoje. O cantor fala sobre um show recente da Blitz na Cidade das Artes e se orgulha como as crianças se começaram com a sonoridade do grupo e com o clima de brincadeira da Blitz.

Paulo Fontenelle diz que o documentário ao contar a história do grupo desde seu início até hoje em dia, irá focar na longevidade da banda e essa trajetória será vista por um filtro irreverente.

Sucesso

A Blitz foi a primeira banda do rock nacional da década de 1980 a balança o mercado fonográfico, seu LP 'As Aventuras da Blitz' e o single 'Você Não Soube Me Amar' venderam muito.

O filme conta com a participação de ex-integrantes do grupo e também tem imagens de arquivo. Desta maneira será visto como a Blitz foi um fenômeno que mudou a história da Música popular brasileira.

Evandro Mesquita conta que naquela época gravar um disco era uma coisa dificílima e ressalta que eles conseguiram fazer sucesso em uma época de crise.

O diretor Paulo Fontenelle conta que mostrou a produção para duas ou três pessoas que não conheciam muito bem a história do grupo e que não tinham idéia de como a banda foi importante para todo o movimento que veio logo depois deles.

Tanto Evandro Mesquita quanto o diretor Paulo Fontenelle acreditam que a Blitz conseguiu chegar onde chegou por causa da maneira diferente que o grupo se comunicava com os jovens da época.