O filho mais novo do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, 39 anos, foi acusado pela ex-namorada, a médica Natália Maria Schincariol, 29 anos, de violência moral, psicológica e verbal. Um boletim de ocorrência foi registrado por ela na última terça-feira (2), na Delegacia da Mulher de São Paulo.

O educador físico e diretor do Parintins Futebol Clube divulgou em suas redes sociais uma nota redigida por sua advogada, Carmem Tannuri, em que nega as acusações, tachadas como “fantasiosas”. O texto ainda afirma que se trata de calúnias, injúrias e difamações.

Luis Claudio é o quinto filho de Luiz Inácio e um dos três biológicos que Lula teve com a ex-esposa do atual presidente, Marisa Letícia, falecida no ano de 2017. Natália Maria Schincariol declarou ao portal Metrópoles que teria sido “ameaçada” e “manipulada” para que não denunciasse as agressões, pois por ser filho do presidente da República, Luís Cláudio irá se livrar das acusações.

De acordo com o que consta no boletim de ocorrência, Nátalia descreveu um incidente que ocorreu no fim de janeiro de 2024, quando o filho de Lula teria batido na barriga da médica com o cotovelo durante uma briga que eles tiveram e ele teria se negado a entregar o aparelho celular de Natália. Segundo a médica, os episódios de violência teriam aumentado ao longo do tempo.

No boletim de ocorrência ainda consta a informação de que Luís Cláudio não era fiel à sua companheira e se relacionava com outras mulheres sem o uso de preservativo, o que teria feito com que ela tivesse contraído uma infecção.

Oposição

O presidente Lula não deu declarações sobre o caso que a oposição já está explorando. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), divulgou nas redes sociais a notícia e insinuou que a esquerda irá abafar as denúncias e que existe risco de a investigação sofrer interferência. Quem também aproveitou a situação para explorar politicamente o caso foi o filho mais velho do antecessor de Lula, o senador Eduardo Bolsonaro (PL-RJ).