John Jairo Velásquez Vasquez, o Popeye, esteve envolvido nos anos de 1980 e 1990 com o Cartel de Medellín, liderado por Pablo Escobar, onde o próprio se intitula como braço direito e armado de Pablo Escobar.

John Jairo diz ter matado mais de 300 pessoas e foi quem liderou mais de 200 atentados em carros-bomba, porém hoje se diz arrependido e aposta nas redes sociais para falar e ser ouvido como uma forma de punição a si mesmo, por ter tido uma vida de violência e colecionado homicídios, depois de ter cumprido uma pena de 22 anos de prisão.

Com 54 anos de idade, Popeye deu uma declaração para o jornal dizendo que é um ativista e que é contra os governos Venezuelano e Colombiano, que é contra também Donald Trump, pois o mesmo tem ódio contra os latinos.

Seus vídeos com suas opiniões parecem agradar o público das redes sociais, com 210 mil inscritos em seu canal do Youtube e com mais de 16 milhões de visualizações. Popeye foi preso por ser uma das pessoas que planejou a morte do ex-presidente da Colômbia, Luis Carlos Galán, do Partido Liberal Colombiano. John não agrada muito aos colombianos, principalmente os familiares das vítimas de Popeye.

Popeye diz ser responsável por 3 mil crimes e ainda afirma: "meu talento era matar, essa era minha arte, mas me aposentei". Um dos seus crimes foi o sequestro do prefeito de Bogotá, Andrés Pastrana, onde o manteve durante uma semana em cárcere e recebeu U$ 500 mil. Já pela morte do procurador-geral Carlos Mauro Hoyos, ele cobrou uma tarifa de U$ 200 mil, Hoyos lutava contra o narcotráfico na Colômbia e foi morto em agosto de 1989.

John Jairo ganhou este apelido por ter se alistado na Marinha quando jovem e também pelo prognatismo que lhe deu um queixo parecido com o desenho animado Popeye. Enquanto estava na prisão, John escreveu livros, fez cursos, assistia DVD's e praticamente não tinha nenhum contato com o mundo externo, sendo sempre vigiado por um carcereiro dia e noite, ele era "a joia da coroa" da prisão.

Popeye depois de ver seu chefe Pablo Escobar morto, o seu mundo desmoronou. Dizia que Pablo era como um Deus para ele e que era um homem tão forte que parecia imortal, quem sobreviveu na verdade foi o seu General, chefe dos assassinos de Escobar, onde hoje, depois de diversos obstáculos em sua vida carcerária teve uma segunda, terceira e talvez quarta chance de viver em paz.