Quando se fala em casais e traição, pensa-se logo em infidelidades sexuais mas, na verdade, o assunto é mais complicado do que parece e não se esgota no adultério. Na língua portuguesa, a palavra "traição" tanto pode se referir a deslealdade em geral como a infidelidade amorosa. Em inglês, o verbo "to cheat" pode se referir a trair sexualmente, trapacear, enganar ou defraudar. Enfim, traições de um dos parceiros não precisam necessariamente ser sexuais - e algumas delas podem destruir um casamento.
A seguir, estão listados quatro tipos destruidores de traição que não são adultério:
1 - Mentiras sobre dívidas ou situação financeira em geral
Um abuso de confiança em questões financeiras já é terrível quando é atitude de um estranho, pior ainda se tiver sido obra do cônjuge. Dívidas feitas pelas costas do marido ou mulher, venda de bens da família sem consentimento do cônjuge, uso sem permissão do cartão de crédito do companheiro ou companheira, por exemplo, são terríveis.
Segundo explica o especialista em finanças André Massaro, tão prejudicial quanto essas ações é mentir sobre a posição financeira da família. Às vezes, quando o cônjuge revela a verdade, as finanças já estão em situação irrecuperável ou dificilmente recuperável.
2 - Falar mal do cônjuge ou revelar segredos ou fatos constrangedores sobre ele
Quaisquer que sejam os defeitos do cônjuge, ficar falando mal dele para os outros provavelmente não vai eliminá-los. Assim sendo, a não ser que o objetivo seja ajudá-lo pedindo o apoio de alguém como um psicólogo, um sacerdote ou algum membro da família dele, o melhor é abrir o jogo diretamente com o marido ou esposa sobre seus defeitos.
3 - Ter um confidente do sexo oposto
Há quem ache exagero considerar como traição, mas é uma deslealdade ou pelo menos sintoma de um matrimônio pouco saudável ficar de segredinhos com outra pessoa que não aquela que escolheu para dividir com ela a própria vida.
4 - Gastar o tempo extra nas redes sociais
É normal que, depois de um dia de trabalho, o indivíduo queira relaxar, por exemplo, nas rede sociais.
Contudo, se as redes tomam o lugar de uma interação significativa com a família, a mensagem que fica é a de que a pessoa prefere interações virtuais com outras pessoas do que passar um tempo com as pessoas que lhe são mais próximas no mundo.