Acontecimentos importantes podem, às vezes, ter origens bastante insignificantes na aparência. Por exemplo, uma inocente piscina pode levar uma pessoa a contrair criptosporidiose, uma infecção que é causada por um parasita, um protozoário do gênero Cryptosporidium.
Em pessoas com imunidade normal, a infecção costuma se manifestar na forma de gastrenterite (ou seja, infecção do intestino) como a provocada pela giardíase (doença provocada pela espécie de protozoário Giardia lamblia). O principal sintoma da doença é a diarreia, a qual pode ser antecedida por anorexia e vômitos.
O próprio sistema imunológico do organismo contaminado pelo parasita acaba conseguindo efetuar a cura.
Nos casos de indivíduos com o sistema imunológico fragilizado, por exemplo, e crianças malnutridas, porém, o quadro é muito mais sério, sendo caracterizado por sintomas entre os quais podem ser citados febre, perda de peso, náusea, vômitos, diarreia duradoura, e podendo até mesmo causar a morte do indivíduo contaminado pelo protozoário.
Uma das características que ajudam o parasita causador da criptosporidiose a usar piscinas para contaminar as pessoas é o fato de sua carapaça ser bastante resistente, e lhe permitir sobreviver por cerca de dez dias na mesma água clorada da piscina, que deixa alguns outros agentes infecciosos inofensivos para os seres humanos.
Alguns outros agentes infecciosos que podem causar diarreia e serem contraídos em piscinas – por isso, os banhistas devem tomar cuidado - são o vírus da hepatite A, a bactéria tifoide (Salmonella typhi, causadora da febre tifoide) e a E.coli, que podem infectar as pessoas oralmente através, por exemplo, dos alimentos ou da água.
Não se limitam aos citados acima os problemas que podem ser causados pelo contato com água contaminada na piscina, há ainda outros problemas de saúde que podem ser adquiridos nessas circunstâncias e cuja prevenção exige cuidados das apertes dos banhistas. Entre eles, podem ser mencionadas as micoses vaginais e infecções da bexiga, que são bons motivos para que as mulheres não se discuidem de trocar ou lavar o biquíni logo que tiverem deixado a piscina, o pé de atleta, que pode ser prevenido secando-se os espaços entre os dedos dos pés, e usando-se chinelos ao deixar a piscina, e a conjuntivite causada pelo cloro na água, que pode ser evitada se o banhista lançar mão do uso de óculos de natação quando estiver na piscina.
Recomenda-se aos banhistas que evitem nadar por pelo menos duas semanas depois de terem se restabelecido de uma diarreia - durante esse período, mesmo não apresentando mais os sintomas do problema, os banhistas ainda podem estar liberando uma enorme quantidade dos germes que causaram o problema, tomem uma chuveirada antes de cair na água e evitem beber água da piscina.