A alergia alimentar é um fenômeno de reação do organismo que ocorre depois do consumo de alguns alimentos específicos, ainda que em pequena quantidade. Em cada pessoa a reação alérgica diante desses alimentos pode ter um nível de gravidade diferente.
Estudos apontam que entre 50% e 70% dos pacientes diagnosticados com alergia alimentar apresentam predisposição genética para desenvolver essa atopia. Além disso, a alergia alimentar atinge 3% dos indivíduos adultos, enquanto de 6 a 8% de crianças com menos de três anos de idade são diagnosticadas com a enfermidade.
Recentemente os casos diagnosticados de alergia alimentar em crianças teve uma alta considerável. Isso ocorre principalmente pelo fato de substituirmos cada vez mais alimentos naturais por alimentos industrializados.
Esse consumo exagerado de alimentos industrializados altera a flora intestinal e, consequentemente, afeta o sistema imunológico do indivíduo, principalmente em crianças, já que possuem o organismo mais sensível.
Conheça agora 7 das principais causas, sintomas e tratamentos das alergias alimentares mais comuns diagnosticadas em crianças, lembrando que sempre em caso de suspeita procure um médico:
Alergias mais comuns
Oito alimentos são os principais causadores das alergias alimentares: leite de origem animal, ovos, o glúten do trigo, soja, amendoim, castanhas em geral, peixes e frutos do mar. Eles provocam de 80% a 90% das reações alérgicas em indivíduos com pré disposição. (Reprodução/Pixabay)
Principais fatores de risco
Um dos principais fatores de risco no desenvolvimento de uma alergia alimentar é a pré disposição genética que decorre do histórico familiar. Contudo, a idade também influencia, já que bebês em fase de introdução alimentar apresentam naturalmente algumas reações alérgicas aos novos alimentos que são introduzidos na sua dieta. (Reprodução/Pixabay)
Principais sintomas
As alergias se manifestam geralmente na pele, como coceira e vermelhidão; no aparelho gástrico, como diarreia e cólicas abdominais; no aparelho respiratório, como tosse, espirros, falta de ar e coceira nasal e, também por meio de reações cardiovasculares como choque anafilático, arritmia e desmaios. (Reprodução/Pixabay)
Como é feito o diagnóstico
Quando surgem os primeiros sintomas, o diagnóstico preciso é feito por meio da equipe médica que pode solicitar exames como testes cutâneos com os alimentos suspeitos, dosagem do IgE (anticorpos imunoglobulina E), dieta da exclusão do alimento suspeito e, por fim, testes de provocação oral. (Reprodução/Pixabay)
De olho nas embalagens
Com os resultados em mãos, um fator é de extrema importância para os responsáveis pelas crianças: a análise dos rótulos dos alimentos industrializados para evitar o consumo das substâncias que causam alergia. Atualmente a Anvisa exige que as embalagens informem claramente se há alguma dessas substâncias na composição. (Reprodução/Pixabay)
Tratamento da alergia
A alergia alimentar não tem cura e, em casos mais graves, pode levar à morte. O único método de prevenção de uma reação é evitar a substância alergênica. No entanto, diante de qualquer reação a consulta médica é indispensável. O tratamento com anti-histamínicos e pomadas aliviam alguns dos sintomas. (Reprodução/Pixabay)
Ressalvas sobre a alergia
Vale ressaltar que embora algumas crianças deixem de apresentar reações na fase de desenvolvimento, algumas intolerâncias ressurgem na vida adulta. Além disso, as pessoas diagnosticadas com alergia alimentar grave precisam carregar a epinefrina injetável para situações de emergência. (Reprodução/Pixabay)