Cientistas estão estudando a possibilidade de usar um medicamento chamado Ambroxol para tratar o Parkinson, uma doença que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Este medicamento é geralmente usado para tratar problemas respiratórios e tosse, mas os pesquisadores da University College London acreditam que pode ter propriedades benéficas para pacientes com Parkinson.

O estudo está sendo liderado por professores da UCL e incluirá 330 participantes. Em 2009, um estudo já havia apontado que o medicamento aumentou os níveis da enzima glucocerebrosidase (GCase) em pacientes com uma doença genética rara chamada Gaucher, que possuem predisposição a desenvolver o Parkinson.

A equipe de pesquisa testou o medicamento em 2020 e descobriu que era seguro e bem tolerado pelos pacientes. Agora, o estudo avança para a fase 3, que será realizado em uma escala maior.

Atividade física pode ser uma aliada contra a doença

Segundo uma pesquisa da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, realizar atividades físicas de alta intensidade, como subir escadas ou correr, por apenas seis minutos por dia, pode ajudar a prevenir doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer, além de promover outros benefícios que já são muito conhecidos pela ciência.

O estudo, que foi publicado no Journal of Physiology, mostrou que essas atividades aumentam a produção de uma proteína chamada fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), que é fundamental para a proteção do cérebro ao envelhecer.

Animais que tiveram sua disponibilidade de BDNF aumentada apresentaram melhorias na formação e armazenamento de memórias, aprendizado e desempenho cognitivo. Ao contrário de intervenções farmacológicas, essa abordagem natural pode ser mais segura e eficaz no aumento do BDNF e no envelhecimento saudável.