A seleção feminina de vôlei não fez o ano dos sonhos do torcedor brasileiro. Com o time completo, o Brasil caiu nas quartas de final da Liga das Nações (VNL) ao perder para a China por 3 sets a 1, em parciais de 25-21, 25-20, 20-25 e 25-23. Depois de um período de descanso, as comandadas de José Roberto Guimarães conquistaram o Campeonato Sul-Americano em agosto com uma rodada de antecedência.
O Brasil caiu no grupo B do Pré-Olímpico feminino, ao lado do Japão (sede), Turquia, Bélgica, Bulgária, Porto Rico, Argentina e Peru.
Mudança em estilo de jogo e volta de jogadoras
O Brasil conquistou o Campeonato Sul-Americano em agosto com um estilo de jogo mais agressivo. Com Roberta efetivada como titular, o jogo brasileiro passou a ser mais objetivo, além de as principais jogadoras da equipe estarem recuperadas fisicamente, como é o caso de Gabi e Pri Daroit. Macris, entretanto, vai desfalcar o Brasil no Pré-Olímpico por conta de dores musculares. (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)
Retrospecto favorável
Apesar de ter sido derrotada pela Turquia na fase de classificação da VNL 2023, a seleção feminina tem um histórico positivo contra as europeias e ainda são mais acostumadas a disputarem torneios desse naipe como o Pré-Olímpico. Contra o Japão, a seleção feminina recentemente eliminou as rivais nas quartas de final do Campeonato Mundial de 2022 e, apesar da consistência defensiva do adversário, o poderio ofensivo do time brasileiro é maior. (Foto: Divulgação/FIVB)
Jogadoras jovens e renomadas
O novo estilo de jogo tende a dar certo com jogadoras como Thaísa e Carolana fechando o meio de rede brasileiro. Nas extremas, Gabi e Pri Daroit dão mais volume de jogo ao time, facilitando o trabalho da oposta brasileira. (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)
Adversários recém-saídos do Campeonato Europeu
O Campeonato Europeu terminou no último dia 3 de setembro, com a Turquia campeã do torneio pela primeira vez. O rival vai ter pouco dias de descanso até iniciar novamente a preparação, dessa vez para o qualificatório olímpico. Outras seleções que também estiveram no Europeu são Bélgica e a Bulgária, mas essas se despediram mais cedo da competição. (Foto: Divulgação/CEV)
Brasileiro não desiste nunca
Com uma seleção jovem e mais modesta, o Brasil quase foi surpreendido pela República Dominicana no qualificatório para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas com Roberta comandando a reação brasileira com uma distribuição homogênea e objetiva, o Brasil virou sobre as dominicanas e conquistou uma das vagas no Pré-Olímpico de 2021. Coincidência ou não, Roberta vai ser a levantadora titular do Brasil no Japão. (Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV)