No bairro Pinheirinho, em Curitiba, foi preso na última terça-feira (24) um idoso de 68 anos suspeito de ter abusado sexualmente de uma menina de oito anos. O idoso era quem tinha a responsabilidade de cuidar da criança e foi flagrado em vídeo depois da mãe da criança, que já desconfiava de que algo errado estava acontecendo, tinha instalado câmeras escondidas em casa. Uma ideia que acabou por revelar aquilo que ela mais temia: a sua filha estava sendo abusada por uma pessoa que devia cuidar dela durante o dia.
Na terça-feira, ao chegar a casa, a mãe da menina foi ver as imagens gravadas e, ao perceber os acontecimentos graves registrados, chamou imediatamente a Polícia Militar.
As imagens captadas pelas câmeras escondidas provavam, sem a menor dúvida, de que tinha existido o abuso sexual e, por essa razão, a PM tentou imediatamente prender o suspeito, que conseguiu escapar. “Essa mãe instalou uma câmera que flagrou o idoso de 68 anos abusando de sua filha. A nossa equipe da PM já foi ao local, mas ele conseguiu fugir”, disse um tenente da Polícia Militar ao jornal online Banda B.
Entretanto, alguém informou os policiais de que o idoso estaria escondido no bairro Pinheirinho. O tenente Pedro, do 17º Batalhão da PM, confirmou que o idoso foi então detido em flagrante e se encontra preso na Delegacia de Fazenda Rio Grande, onde permanecerá até ser ouvido por um juiz.
Esse é mais um caso que comprova que todo o cuidado é pouco na hora de escolher alguém para tomar conta das nossas crianças.
A polícia e os grupos de prevenção de abuso sexual infantil aconselham a que os pais tenham o maior cuidado e tentem se comunicar constantemente comas crianças para tentar perceber se está acontecendo alguma coisa de errado.
As estatísticas afirmam que, nos últimos anos, o número de crianças e adolescentes que sofrem de abusos sexuais tem crescido no Brasil. No entanto, só uma minoria dos casos é denunciada às autoridades, porque na maioria das vezes a criança é vítima de alguém com quem tem algum grau de parentesco com o agressor.