Toda empresa deseja se tornar mais competitiva no mercado. A QVT (Qualidade de Vida no Trabalho) foca no potencial humano, em seus aspectos físicos, ambientais e psicológicos, e auxilia na busca de uma organização humanizada.
A humanização no ambiente de trabalho motiva o trabalhador que sente uma maior compreensão de suas necessidades, e isso sempre resulta em maior produtividade, aliado ao aumento da saúde mental e física dos funcionários. Essa dinâmica inclui a evolução tecnológica e o impacto causado na gestão de Recursos Humanos, trazendo, nas organizações mais antenadas, uma preocupação maior com a qualidade de vida no trabalho.
Qualquer administrador, atualmente, precisa entender o que os funcionários desejam e necessitam, pois uma boa parte da motivação vem do fato de se sentir importante na organização, além de saber recompensar os funcionários pelo sucesso da empresa.
É necessário um grau de flexibilidade, na intenção de adequar o nosso Comportamento a uma situação com pessoas de personalidades diversas. No sistema empresarial, a técnica entra muitas vezes em conflito com o lado humano, mas ambas precisam se encontrar interligados. A organização humana deve considerar as diferenças, compreende que cada indivíduo foi marcado por realidades diferentes, o que inclui o meio familiar, escolar, cultural, social e profissional, de forma que sua própria experiência de vida estará sempre presente e alerta dentro de uma cultura organizacional.
A motivação humana é influenciada pelo reconhecimento, segurança, necessidades fisiológicas e sociais, de modo que a qualidade de vida no trabalho gera uma nova atitude. A real função da QVT se baseia no bem-estar do trabalhador e na eficácia organizacional, que se transforma em um fator de competitividade com qualidade total.
Com a adoção de novas técnicas de gestão a organização importa as condições ideais para sobreviver, facilitando o reconhecimento das responsabilidades dos funcionários e este, ainda, recebendo a devida gratificação pelo sucesso.
A qualidade de vida no trabalho se reflete em uma remuneração indireta, e a comunicação faz parte desse argumento, na troca de informações entre os indivíduos dentro de uma organização social.
No meio de todo o processo, encontra-se o trabalhador, a cada dia, envolvido com novos instrumentos e métodos de trabalho sofisticados, cujo sofrimento vai além do espaço laboral, não se aplica apenas ao interior da empresa, mas é acrescido no espaço familiar.
O investimento no capital humano traz enorme retorno à qualidade e produtividade da empresa devido à melhor qualidade de vida do trabalhador, e que de alguma forma interfere emseu estado de saúde. Um ambiente mais humanizado assegura que as necessidades básicas e aspirações do trabalhador devem ser atendida por uma questão de humanização do trabalho também, e não apenas como estratégia.
Muitas empresas conscientes vem procurando, através de uma gestão moderna e dinâmica, transformar o ambiente de trabalho, com uma visão estratégica de satisfação do trabalhador, criando uma organização competitiva e equilibrada.
Afinal, com a alta competitividade o capital humano tem forçado as empresas a investir mais esforços, a fim de atender as necessidades dos funcionários em relação à QVT, pois empresas que assumem um compromisso com programas de responsabilidade social tem, de, obrigatoriamente, incluir a qualidade de vida no trabalho entre suas principais metas e objetivos.