Após literalmente pararem o Brasil em 2018 por conta de uma greve que foi aderida pela grande maioria dos caminhoneiros de carga do país, a classe dos caminhoneiros estaria se mobilizando novamente para uma paralisação no próximo dia 30 de março.

A articulação que teria iniciado por meio de uma troca de mensagens no WhatsApp, passou a ser monitorada pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), setor responsável por investigar e antecipar fatos que possam causar problemas para o Governo.

Paralisação de caminhoneiros pode acontecer por conta do não cumprimento de compromissos assumidos pelo governo

O governo brasileiro vem acompanhando atentamente as primeiras movimentações dos caminhoneiros no país, que ameaçam dar início a nova paralisação. A decisão estaria sendo discutida pela classe por conta do não cumprimento de alguns compromissos assumidos pelo governo do ex-presidente Michel Temer em 2018.

As investigações realizadas pelo Gabinete de Segurança Institucional apontam o início de uma articulação por meio de mensagens na internet, que já começam a falar em paralisações de caminhoneiros para o próximo dia 30 deste mês. O governo, porém, deseja evitar, a todo custo, que qualquer tipo de paralisação de fato aconteça e culmine com todos os transtornos causados durante a greve realizada pela classe no ano passado.

Caminhoneiros buscam o cumprimento de três pautas prometidas no governo Temer

No decorrer desta última semana, o presidente das associações Abrava e BrasCoop, Wallace Landim, que é o atual representante da classe de caminhoneiros do Brasil, se reuniu com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com a diretoria da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e também conversou com Marcelo Sampaio importante nome do Ministério da Infraestrutura.

Lutando por melhores condições de trabalho e rentabilidade, a classe reivindica o cumprimento de ações, tais como ao piso mínimo da tabela de frete. A segunda reivindicação da classe que está em pauta é o preço cobrado pelo óleo diesel, que sofre alterações diárias.

Wallace Landim revelou que não é a favor de uma paralisação no próximo dia 30 de março, mas frisou que paralisações não estão descartadas e que a classe dos caminhoneiros segue conversando com líderes do governo.

Até a próxima semana, o presidente da República, Jair Bolsonaro deverá se manifestar a respeito das solicitações feitas pelos caminhoneiros