O Ministério da Cidadania informou as novas estimativas numéricas quanto ao pagamento do benefício do auxílio emergencial de R$ 600. A princípio a previsão era de beneficiar cerca 54 milhões de famílias. Contudo, um novo balanço mostra que esse número é maior podendo ultrapassar 70 milhões de beneficiários.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Brasil tem aproximadamente 211 milhões de habitantes e a expectativa é que o auxílio chegue a um terço da população do país. A Câmara estuda a proposta de ampliação feita pelo Senado, de modo que, o grupo de beneficiários suba para 77,5 milhões de informais.
As novas projeções do Governo mostram que 51 milhões de pessoas inscritas no CadÚnico são elegíveis ao benefício. De acordo com as análises, 9,6 milhões são beneficiários do Programa Social Bolsa Família e estes receberão uma complementação extra da renda.
Cerca de 19 milhões de pessoas não estão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), mas estima-se que estes possam se enquadrar nos requisitos do programa para receber o auxílio emergencial, assim que fizerem o cadastro nos sistemas da Caixa Econômica.
Segundo o balanço divulgado recentemente pela Caixa, quase 37 milhões de pessoas fizeram o cadastro com a finalidade de receber o benefício, mas o órgão acredita que nem todos serão elegíveis ao auxílio emergencial.
Auxílio emergencial: são previstas novas alterações nos cofres públicos
Inicialmente, o programa custaria cerca de R$ 98 bilhões, mas com a estimativa da inclusão de novos beneficiários aumentando, certamente que a economia dos cofres públicos sofrerá alterações consideráveis. Contudo, para que a ampliação aconteça é preciso que o Congresso autorize o desembolso.
O governo do presidente Jair Bolsonaro informou nesta quinta-feira (16), que está de acordo com as mudanças que irão beneficiar ainda mais brasileiros informais que necessitam passar pela crise do Covid-19 com os menores prejuízos possíveis.
Ultimamente, o Senado aprovou alteração no texto e excluiu o requisito que exige renda máxima de R$ 28.559,70 em 2018, mas estabeleceu que aqueles que tiveram rendimentos superiores possam devolver o valor quando forem declarar o Imposto de Renda (IR), em 2021.
Dessa forma, as pessoas que declararam renda superior em 2018, mas a perderam a renda poderão acessar o auxílio emergencial.
No texto, também, consta o repasse do benefício aos agricultores familiares, pescadores artesanais, mães solteiras menores de 18 anos e pais que criam os filhos sozinhos sem a parceira. A mudança objetiva incluir cerca de 7,5 milhões de trabalhadores.
Santa Catarina amplia crédito para o microempreendedor
Atualmente, o crédito para os microempreendedores individuais em Santa Catarina é de R$ 3 mil, mas o governo anunciou na sexta-feira (3) que aumentará para R$ 5 mil através do programa social chamado Juro Zero. A medida visa ajudar a economia do setor frente a crise que a pandemia do coronavírus chinês (Covid-19) tem causado em toda a sociedade global.
O governo do estado ainda não anunciou quando essa linha de crédito será ampliada. Contudo, os microempreendedores aguardam novo anúncio. Santa Catarina registrou 301 casos confirmados de Covid-19 e um total de 5 mortes, de acordo com dados coletados recentemente.