Com os elencos dos times confinados em isolamento social, tem sido muito comuns entrevistas com jogadores por meio de lives. Alguns dessas entrevistas fogem ao lugar comum, como abordar a rotina durante a quarentena, e trazem informações bem interessantes.
Uma dessas lives ocorreu com o jogador do Atlético Mineiro Cazares. Falando para um canal esportivo de seu país, o meia equatoriano, cujo contrato com o Galo vai até o final deste ano, disse que gostaria de jogar no Corinthians.
“Como não vou gostar de vestir a camisa de uma equipe tão grande como é o Corinthians?”, disse o jogador de 28 anos, que elogiou o alvinegro e disse que ele, ao lado do Flamengo, é a equipe mais poderosa do Brasil.
O restante da fala do jogador foi prejudicado por conta da baixa qualidade do áudio e não deu para entender o complemento de seu raciocínio.
Já esteve já mira do Timão
O interesse chegou de ser recíproco, uma vez que no ano passado o time paulista tentou a contratação o meia atleticano na época em que o time ainda era dirigido pelo técnico Fábio Carille, porém após a saída do treinador as conversas esfriaram e Tiago Nunes não se mostrou interessado por seu Futebol. Outra tentativa de contratá-lo foi em 2016, na época que ele ainda defendia o Banfield, da Argentina.
Já no começo desta temporada o equatoriano quase foi parar no pelo Al Ain, dos Emirados Árabes. O Atlético, que é dono de 100% de seus direitos federativos, queria 4 milhões de euros por sua liberação.
Com a chegada de Jorge Sampaoli, a diretoria acredita que o técnico argentino possa recuperar o futebol do jogador, mas as negociações para a extensão de seu vínculo estão estagnadas.
No clube desde 2016, Cazares se tornou no ano passado o jogador que mais vestiu a camisa do Atlético Mineiro ao bater a marca de 200 jogos.
Dificuldades em pagar salários
Em entrevista à TV Bandeirantes na última quarta-feira (22), o presidente do Corinthians Andrés Sanchez disse que o clube enfrenta dificuldade em arcar com o pagamento dos salários dos atletas e que espera contar com a compreensão deles. “Aqui a gente vai pagar tudo quando tiver dinheiro”, disse.
O dirigente reforçou que os salários serão pagos, mas fará isso quando tiver receita. Ele destacou ainda que não haverá receita dobrada com a volta do futebol e por isso irá pagar os atletas apenas quando entrar receita.
Ele disse que ainda não recebeu o dinheiro pela venda de Pedrinho ao Benfica e que esses valores estão fazendo falta. “Imagina a falta que está fazendo com o euro a R$ 5,70, pelo amor de Deus”, lamentou.
De acordo com informação passada pelo próprio presidente, a folha salarial no clube gira em torno de 12,3, incluindo valores de luvas e direitos de imagens.