Os flamenguistas estão em festa. O maior ídolo do clube, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, irá completar 70 anos na próxima sexta-feira (3). Num tom bem-humorado, os torcedores do clube de maior torcida do país apelidam a data de Natal Rubro-Negro.
Trajetória
Zico começou sua carreira nas categorias de base do Flamengo. Em sua primeira passagem pelo profissional do clube, entre 1971 e 1983, conquistou diversos títulos, incluindo os Campeonatos Brasileiros de 1980, 1982 e 1983 e a Taça Libertadores da América de 1981, sendo o artilheiro da competição com 11 gols.
Em sua segunda passagem pelo clube carioca, Zico ainda conquistou a Copa União de 1987.
Ele também fez parte da seleção brasileira, jogando as Copas de 1978, 1982 e 1986. Na sua segunda Copa, o camisa 10 fez parte de uma das equipes mais lembradas do Futebol, a seleção de 1982. Infelizmente para os brasileiros, aquele time que contava com outros craques como Sócrates, Cerezo, Eder Aleixo, Falcão e Júnior foi eliminado pela Itália, numa derrota por 3 a 2.
Segundo o livro "A História de Todos Gols de Zico", escrito pelos rubro-negros Bruno Lucena, Mário Helvécio e Marcelo Abinader, Zico marcou 690 gols como profissional. Contando as categorias de base, são ao todo 804 gols. Ele ainda é o maior goleador do estádio do Maracanã, tendo marcado 334 gols.
O meia-atacante é o quinto maior artilheiro da seleção, com 48 gols em 71 jogos oficiais.
Craque
Durante sua carreira, Zico se destacou por sua habilidade, com um estilo elegante e técnico, e também pela sua liderança e comprometimento. Ele é considerado um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro e mundial. Fora do Brasil, o meia-atacante jogou na Udinese (Itália) e mais no final da carreira no Kashima Antlers (Japão), onde também se destacou.
Após sua aposentadoria como jogador, Zico seguiu uma carreira de considerado sucesso como treinador, especialmente no futebol turco. O “Galinho” também foi treinador da seleção do Japão na Copa do Mundo de 2006.