O airbus A321 da empresa da empresa aérea russa Kogalymavia que caiu sobre as montanhas do Sinai, no Egito, no sábado,(31), com 217 passageiros e 7 tripulantes onde todos morreram, pode não ter caído por falhas técnicas, mas sim por ações externas segundo um representante da empresa russa.
O Airbus saiu do Litoral do Egito em destino a São Petersburgo na Rússia e sumiu dos radares 23 minutos após a sua decolagem, caindo sobre uma área montanhosa e de clima atmosférico muito ruim, com isso dificultando o acesso das equipes de resgate ao local. Mais de 150 corpos foram encontrados em um raio de 5km e muitos outros presos ainda ao cinto de segurança.
Um representante da empresa russa, nessa segunda-feira (02/11), descartou a hipótese de que o avião teria caído por falhas técnicas ou por erro humano. “A causa da queda só pode ter sido uma ação externa, não há uma combinação de falhas de sistema que pudesse levar o avião a se partir no ar", afirma o operador de vôo Alexander Smirnov e vice diretor-geral da Kogalymavia.
O vice-diretor argumentou que a tripulação não fez um chamado de emergência e que nem tentaram contatar o controle de trafego aéreo, e ele acredita que a equipe já estava incapaz de contatar ou emitir qualquer chamado. Ainda segundo o vice-diretor ele também argumenta que o Airbus perdeu a velocidade muito rápido, menos de um minuto, antes de cair nas montanhas do Sinai, apenas 23 minutos após a decolagem.
Em uma rede social, o grupo Estado Islâmico afirma ter abatido o avião da empresa russa. O ministro russo, Maxim Sokolov, disse que essas informações não são confiáveis .
Nesta segunda-feira, Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, (uma fortaleza situada no centro da cidade e que serve de sede do governo da Rússia), declarou que ainda não é possível descartar nenhuma explicação sobre a queda do avião, respondendo a pergunta de um jornalista sobre um possível ataque terrorista.
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, ressaltou a importância de se descobrir as razões que causou a queda do Airbus A321 em detalhes.
Parentes das vitimas estão se reunindo no aeroporto de Pulkovo, em São Petersburgo, querendo obter mas informações. O voo 9268 transportava muitos turistas que haviam passado férias no resort egípcio de Sharm el-Sheikh, a idade desses passageiros era de 10 meses a 77 anos, segundo o ministério russo das Situações de Emergência.