Embora a sociedade esteja cada vez mais competitiva, com milhares de pessoas disputando a mesma vaga, num futuro breve ela estará ainda mais. É que em poucos anos os robôs com inteligência artificial (IA) prometem substituir os humanos em diversos empregos. Um exemplo do que está por vir se chama Emma.

Apesar de parecer um nome feminino, Emma é a abreviação de Especialista em Manipulação de Massagem Automática (Expert Manipulative Massage Automation).

Para realizar a fricção o robô faz uso de uma tecnologia 3D e sensores capazes de medir a rigidez e a resposta do corpo do paciente ao tratamento.

Conforme informações do jornal inglês Daily Mirror, edição de segunda-feira (25), Emma possui técnicas que os profissionais humanos não podem obter, para diagnosticar a massagem adequada a determinados pacientes. Para isso, o robô utiliza sensores e funções de diagnóstico capazes de medir a rigidez de um músculo ou do tendão, além de conseguir avaliar a resposta da pessoa à massagem aplicada.

Desenvolvido por Albert Zhang, o autômato já tratou 50 pacientes na semana passada, incluindo atletas profissionais com dores lombar, rigidez no pescoço, além de traumas nos ombros e cotovelos.

Zhang disse ter criado Emma com objetivo de tratar diversos tipos de dores.

O robô, desenvolvido na Universidade Tecnológica de Nanyang (Cingapura), foi elaborado para ser um exímio massagista. "Nós projetamos Emma como uma ferramenta clinicamente precisa que pode automaticamente realizar tratamento para pacientes, prescrito por um fisioterapeuta ou médico chinês”, comenta Albert, um dos envolvidos no projeto.

Segundo ele, Emma, que também entende de acupuntura, será lançado no mercado com objetivo de auxiliar terapeutas esportivos e profissionais da medicina tradicional chinesa. O pesquisador enfatiza que o autômato tem como proposta aumentar a produtividade desses especialistas. "Nosso objetivo não é substituir os terapeutas que são qualificados em massagem desportiva e acupuntura, mas melhorar a produtividade, permitindo que um terapeuta possa tratar vários pacientes com a ajuda de nossos robôs", explica o indivíduo identificado apenas pelo nome de Albert.

Emma é formado por um braço robótico; por seis eixos capaz de aumentar a precisão dos movimentos; por uma câmera 3D-estereoscópica para a visão, e por uma extremidade - equivalente as mãos - totalmente rotativa e personalizada por uma impressora 3D.

A que tudo indica, num futuro próximo os autômatos serão inseridos em todas as áreas de atuação humana. Se a sociedade global não planejar uma forma de limitar as atividades dos nossos ‘irmãos de lata’, em pouco tempo os seres humanos perderão seus empregos. Assista abaixo a uma demonstração do Emma.