Uma mãe revelou como perdoou o filho depois de ele ter matado a irmã, de 4 anos, por vingança. Paris tinha somente 13 anos, quando em uma noite que sua mãe estava trabalhando, esfaqueou 17 vezes sua meia-irmã Ella. O caso aconteceu no Texas, nos Estados Unidos, e o adolescente foi condenado a uma pena de 40 anos de prisão, após ele ter assumido suas intenções.

Dez anos após esse crime, a mãe da vítima e do assassino perdoou o filho e continua visitando o garoto na cadeia: "Não sou esse tipo de mãe que abandona seus filhos." O assassinato ocorreu no dia 5 de fevereiro de 2007, na cidade de Abilene.

Garoto planejou morte da irmã

‘’A Família que Eu Tive’’ é o nome do programa de TV que apresentou esse caso chocante de uma mãe, Charity Lee, que acabou perdendo seus dois filhos em uma só noite. A mulher estava trabalhando de garçonete, quando a Polícia a procurou para revelar que sua filha estava morta. Paris tinha planejado todo um esquema para matar sua meia-irmã durante o turno da mãe.

O garoto admitiu que fez isso para se vingar da mãe, que estava consumindo droga novamente. Paris sabia que sua mãe havia sido dependente no passado, mas que havia deixado quando engravidou de Ella. Agora, ela tinha retomado novamente o consumo e o rapaz resolveu puni-la onde mais lhe iria machucar.

Ele matou a irmã para magoar a mãe.

Aparentemente, Paris parecia gostar muito da criança e estava feliz desde que ela nasceu. Apesar desse amor aparente, nessa noite, o então adolescente conseguiu convencer a babá a ir embora para casa, e fez a emboscada para a menina.

Ella estava em sua cama e ele foi lá esfaqueá-la mortalmente. Após o ataque brutal, Paris contatou um amigo da escola e ligou para o serviço de emergências, assumindo seu crime.

Seu angustiante telefonema para os trabalhadores de emergência está incluído no documentário.

O jovem telefonou, dizendo: "Eu acidentalmente matei alguém", ao que o operador respondeu: "Você acha que matou alguém?" Paris respondeu, soluçando: "Não, eu tenho certeza, eu matei. Minha irmã...

eu me sinto tão confuso."

Condenado pela Justiça e perdoado pela mãe

Paris foi detido imediatamente, sob custódia, e só depois as autoridades informaram a mãe sobre o que havia acontecido. O jovem era considerado um garoto normal e inteligente, mas ele continua declarando, mesmo no documentário, que sabia o que estava fazendo e que não tem qualquer problema mental, apesar de ele ser diagnosticado como um sociopata. Ele planejou o crime e sabia como e por qual motivo o queria fazer.

Entretanto, a mãe tem esse ato surpreendente de continuar visitando o garoto, mostrando seu perdão para ele. "Eu perdoei Paris pelo que ele fez, mas é um processo contínuo. Se ele estivesse livre, eu ficaria assustada com ele", disse Charity, em declarações para o jornal The New York Post.

Há quatro anos, Charity teve outro bebê, um menino que ela chamou de Phoenix, e que Paris nunca conheceu. Por ter assassinado uma criança, ele não tem permissão para entrar em contato com crianças, incluindo em visitas a prisões.

Charity disse que nunca "abandonará" o filho, apesar dos “caminhos escuros” que ele escolheu. "Mas eu não vou ser aquela mãe que abandona seu filho", disse ela ao The Post.