A notícia inusitada que ocorreu na semana passada, viralizou na internet e generalizou revoltas pelas redes sociais.

Kristy Sharman, uma jovem de 26 anos, mãe desempregada que reside em Stoke-on-Trent, uma cidade do condado de Staffordshire, em West Midlands na Inglaterra, teve seu perfil banido temporariamente pela rede social Facebook, após uma grande repercussão negativa de uma atitude incomum cometida pela jovem.

Uma ambulância estacionou na frente da residência de Sharman para atender a uma chamada de emergência, quando a jovem, irritada, insultou os paramédicos que atendiam a emergência, justificando que a ambulância não poderia parar na frente de sua residência, a não ser para socorrer alguém da sua própria residência, e solicitou que os paramédicos retirassem imediatamente o veículo da frente de sua garagem.

Sharman, não contente, ainda deixou um bilhete na ambulância:

"Se esta Van é para qualquer pessoa que não o número 14, então você não tem o direito de ficar estacionado aqui. Eu não me importo se a rua inteira entrar em colapso. Agora tire sua Van da frente da minha casa", mencionava o bilhete escrito por Sharman.

Os paramédicos, desapontados com essa atitude, acionaram os oficiais da Polícia de Staffordshire, e os mesmos, chegando ao local, por decorrência do incidente caracterizado como delito de ordem pública, deram voz de prisão à jovem.

Depois de ser presa e processada, Kristy Sharman foi liberada e recebeu uma multa de 120 euros (cerca de R$ 480), e continua em custódia.

A jovem já havia publicado anteriormente em seu Twitter que odiava as pessoas da sua rua e o serviço de ambulância do NHS.

O advogado de Kristy Sharman disse que ela pediu as mais sinceras desculpas ao tribunal e concordou que seu comportamento era inaceitável, e até postou em seu Twitter que estaria se sentindo "a mulher mais odiada do mundo."

O comandante da polícia de Stoke-on-Trent, inspetor John Owen, utilizou a rede social Twitter para conscientizar a população sobre a prisão de uma jovem de 26 anos por delitos de ordem pública e que os serviços de emergência devem poder desempenhar seus papéis sem medo de abuso ou intimidação de qualquer tipo.

O inspetor deixou claro a intolerância ao abuso ou intimidação contra os serviços de emergência, repugnando esse tipo de comportamento inaceitável, e que se for necessário, todas as medidas cabíveis serão tomadas contra os infratores.