Uma Mulher residente da pequena cidade de Paradise Valley, em Phoenix, no Arizona, foi acusada de mandar mais de 159 mil mensagens de texto para um homem que ela conheceu online, inclusive, dentre as muitas ameaças, ela dizia que iria fazer sushi dos rins dele.

De acordo com os documentos obtido com a polícia do Arizona, nos Estados Unidos, Jacqueline Ades, de 31 anos, alegou ter mandando cerca de 65 mil mensagens de texto num espaço de 10 meses ao homem a quem diz ser apaixonada. Depois das investigações, a polícia chegou ao assombroso número de 159 mil mensagens de texto, ou seja, mais do que o dobro do alegado num primeiro momento.

Jaqueline disse que conheceu a vítima, de nome não divulgado, em um site de relacionamentos para milionários, de nome Luxy. Ambos saíram apenas uma vez, mas Ades se disse apaixonada e passou a persegui-lo. Entretanto, o homem, que é CEO de uma empresa de produtos para a pele, não estava interessado em um relacionamento.

O homem chamou a polícia após encontrar Jacqueline estacionada em frente a sua casa. A polícia solicitou que ela saísse do local, e foi quando começaram as ameaças. Algumas das mensagens, de acordo com relatórios policiais dão conta de um conteúdo macabro. "Nunca tente me abandonar ou matarei você e não quero me tornar uma assassina", dizia. "Vou fazer sushi com seus rins", ameaçava.

Essas foram apenas algumas das muitas mensagens perturbadores que a moça mandou após ter as esperanças perdidas de conquistá-lo naturalmente.

A prisão de Jacqueline Ades

Em abril de 2018, Jacqueline Ades foi presa por invadir a casa da vítima enquanto ele estava fora do país. O homem percebeu a presença da moça através de câmeras de vigilâncias instaladas no local, cujo acesso poderia ser feito a distância.

Quando a polícia foi prendê-la, ela estava calmamente tomando banho na casa do rapaz, em sua banheira.

Os oficiais de justiça encontraram uma faca em seu carro, e, neste dia, ela foi presa e acusada de invasão domiciliar de primeiro grau. A moça pagou a fiança e foi solta sob custódia, mas nunca apareceu em nenhum dos chamados policiais.

Semanas mais tarde, após sua soltura, Ades apareceu no trabalho da vítima, alegando ser sua esposa e foi retirada do prédio por policiais.

Ela se diz inocente da acusação de perseguição e afirmou que 'algo' que ela não sabe explicar tomou conta dela. "Outra pessoa deveria amar esse homem. Ele tem muito para ser amado. Ele é tão lindo. Eu mal posso crer que o assustei ele dessa maneira", declarou.

O julgamento de Jacqueline será no dia 5 de fevereiro próximo.