Neste domingo (21), foram registrados ataques com bombas no Sri Lanka, na Ásia. Segundo o portal UOL, os ataques foram concentrados em três cidades, atingindo quatro hotéis, três igrejas, onde cristãos se reuniam em celebração ao domingo de Páscoa e um condomínio. Até o momento foram contabilizadas 207 mortos e aproximadamente 405 feridos. Entre as vítimas se encontram vários estrangeiros (norte-americanos, britânicos, chineses e turcos). Ranil Wickremesinghe, primeiro-ministro do Sri Lanka, classificou os ataques como covardes. Até agora, nenhum grupo revindicou a autoria dos atentados.

Foram detidos pela polícia local sete suspeitos de autoria dos ataques.

Mapa dos ataques

Autoridades não citaram nomes dos responsáveis dos ataques, mas afirmaram que a maioria deles teria sido praticado por grupos suicidas, e que foram coordenados e minunciosamente planejados. Ruwan Wijewardene, ministro de defesa, afirmou que todas as medidas necessárias serão tomadas contra grupos extremistas que forem identificados como mandantes dos ataques.

Os primeiros registros dos ataques acorreram por volta das 8h45, horário local (23h30 de sábado em Brasília), em uma igreja católica e três hotéis luxuosos localizados na capital Colombo. Outro templo cristão, como uma igreja evangélica em Batticaloa, leste da ilha asiática, também foi alvo do ataque próximo a este horário.

No Cinnamon Grand, um dos hotéis atacados, um homem-bomba se fez explodir enquanto hóspedes estavam na fila de um bufê. Os outros hotéis atacados foram Shangri-La e o Kingsbury, também localizados em Colombo.

Um hotel próximo à região do zoológico de Dehiwala, região sul de Colombo, e um em um condomínio em Dematagoda, também na capital, foram os outros alvos dos ataques, sendo o último local também atacado por um homem-bomba, que resultou na morte de três policiais.

Autoridades decretam toque de recolher

Após os ataques, o governo local decretou estado de emergência e a polícia ordenou toque de recolher por tempo indeterminado, a fim de resguardar a segurança da população na iminência de novos ataques. Redes sociais e aplicativos de mensagens também foram bloqueados pelas autoridades. O presidente do Sri Lanka, Maithripala Sirisena, também se pronunciou na tentativa de tranquilizar a população, além de pedir para que não se deixem levar por rumores.

Em sua conta oficial no Twitter, o ministro para Reformas Econômicas e Distribuição Pública do Sri Lanka, Harsa de Silva, publicou mensagem à nação, orientando para que todos permanecessem dentro de suas casas, pois haviam muitas vítimas, incluindo estrangeiros. Os ataques tiveram como maior alvo as minorias religiosas.