A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta última quinta-feira (23) uma resolução pedindo a retirada das tropas militares russas que se encontram na Ucrânia. Ao todo, 141 países votaram a favor da retirada, incluindo o Brasil, 7 foram contrários, incluindo Nicarágua, Síria e a própria Rússia, e 32 se abstiveram, incluindo a China.
Brasil se posiciona a favor do fim da guerra
O Brasil se posicionou a favor da retirada das tropas russas, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia. Também nesta quinta-feira, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Galuzin, declarou que a proposta de paz feita pelo presidente brasileiro está sendo avaliada por Moscou.
Lula também planeja uma conversa telefônica com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
A Assembleia Geral da ONU é composta por 193 países que se reúnem em sessões regulares para discutir questões específicas. Esta já é a 4ª vez em que a ONU pede um recuo da Rússia no conflito, mas não há indicativo de que isso vá acontecer. A guerra completa 1 ano nesta sexta-feira (24).
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, denunciou à Assembleia a guerra como sendo "não provocada, ilegal e injustificada" por parte da Rússia.
No último sábado (18), durante a Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou que a China está fornecendo armas para a Rússia.
Essa foi a primeira reunião entre autoridades dos dois países desde a crise diplomática desencadeada pelo suposto abatimento de um balão chinês utilizado para espionar os EUA no início do mês. Em resposta, na segunda-feira (20), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, negou as acusações, afirmando em coletiva de imprensa que o país não tem planos de disponibilizar armamento para a Rússia.