Em alguns lugares, há gabinetes onde existe a presença de símbolos religiosos. Se não atingir às outras pessoas, não há problema, uma vez que o estado é Laico, ou seja, ele não pertence à uma fé e não cabe ao Estado intervir no assunto religioso, a não ser que a Religião cause problemas ou viole Leis. Hoje, cerimônias religiosas são feitas dentro de plenários, e até em algumas câmaras. Não seria problemático se o estado, de fato, não fosse palco para apoio religioso, o que é algo perigoso e polêmico.

Todas as religiões perante o Estado são iguais em deveres e direitos.

Ou seja, cada uma deve viver em sua esfera religiosa e não ficar lutando para mostrar quem é a melhor. Isto garante direitos para aqueles que não são de uma ou outra religião em conflito, como o Budismo e o Hinduísmo, que não tem nada haver com a linha de Abraão, condizente ao Cristianismo, ao Judaísmo e ao Islamismo, que, entre si, disputam ainda espaço, observando que, infelizmente, no próprio Cristianismo, entre igrejas, os fieis são disputados, as vezes, de forma estranha e nada condizente com a Fé.

Obviamente este problema não é só do Cristianismo, uma vez que acontece também em outras religiões, porém, como esta é a de grande maioria, é a que é mais vista. Logo, imagine se uma religião em si, tomar o poder e o estado deixar de ser Laico.

Um pesadelo mesmo para quem é Cristão e sabem o porquê? Simples, porque nem toda "Religião Cristã" aceita outra "Religião Cristã". Nem toda igreja aceita outra igreja. Algo sério, observando que isto não é um ataque à uma igreja em si, mas sim, uma triste observação sobre este comportamento, que lembra o perigo do Fundamentalismo, aplicado ocultamente.

Levando em consideração o direito igual, garantido pela constituição, o estado terá de fazer o trabalho de "polícia", enquanto for Laico, antes que as Leis de um Livro Sagrado, seja de qual religião for, seja usado ao pé da letra nos dias de hoje, podendo, inclusive, violar a conquista social dos Direitos Humanos.