Enquanto só se fala no impeachment da presidente Dilma Rousseff, processo contra Eduardo Cunha e possíveis acordos feitos às escondidas pelo Governo e PMDB para a não cassação de Cunha, o Brasil vai se afundando cada vez mais no cenário financeiro internacional. A nota do Brasil foi rebaixada pela Agência Fitch Ratings, mas o grau de investimento foi mantido.
Segundo Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, isso se deve pela incapacidade governamental de Dilma em recompor sua base e se manter preocupada somente com um possível impeachment.
A classificação do Brasil pela agência foi rebaixada de "BBB" para "BBB-", mas permanecendo ainda dentro do grau de investimento. A expectativa se manteve negativa, significando que a qualquer momento o Brasil pode sofrer outro rebaixamento. Como era de se esperar o rebaixamento serviu para trocas de farpas entre governistas e oposição, questionando os motivos pelos quais levaram a queda da nota brasileira.
Eduardo Cunha acusa a instabilidade política e a falta de uma base mais segura do lado da presidente Dilma Rousseff, sendo umas das rasões para o rebaixamento da nota do Brasil. Segundo ele, o governo tem se mantido ocupado mais em se proteger do impeachment e passando a confrontar seus adversários aumentando, assim, a crise Política.
Para Cunha, mesmo a presidente tendo redistribuído ministérios para o PMDB, que era para ser seu principal aliado, não deu em nada. Se manteve com os mesmos votos, e mesmo fazendo uma reforma não conseguiu resolver sua base.
Além do mais, o presidente da Câmara acusa a presidente Dilma Rousseff de não fazer sua parte para resolver o problema deficitário, contando com o Poder Legislativo para a recriação da (CPMF) Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira, e não apresentando nenhuma alternativa de solução para a questão em pauta. Eduardo Cunha, por fim, ainda diz que era mais que provável o rebaixamento pela Fitch Ratings, já que o mesmo tinha sido feito pela Standard & Poor's.