O ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, teve um relacionamento amoroso com a ex-jornalista da Rede Globo, Mirian Dutra Schmidt, 55, e, enquanto estavam vivenciando esse ‘namoro extraconjugal’, à época, a mulher apareceu supostamente grávida de FHC. Ela deu a luz ao filho Tomás Dutra Schmidt, que foi criado e educado por Mirian nos Estados Unidos. Em 2009, o político registrou o filho em um cartório na Espanha, e logo após isso, os seus outros filhos, tidos com a sua esposa, Ruth Cardoso, pediram para que ele fizesse o teste de DNA para saber se Tomás realmente era filho dele.

Porém, Mirian fez revelações sobre o caso.Ela disse que o psdbista enviava em torno de 3 mil dólares mensais para bancar as despesas do filho por muito tempo, (algo em torno de R$ 10 mil), através de uma empresa que ela preferiu não revelar o nome. No entanto, foram feitos alguns testes de DNA nas cidades de Nova York e São Paulo onde, na época, revelaram que FHC não era o pai de Tomás. Tal resultado foi divulgado através da Revista Veja, por meio da coluna Radar.

Mirian recentemente fez entrevista para a Folha de São Paulo, para prestar esclarecimentos do que aconteceu entre ela, FHC e o seu suposto filho. Ela disse que não tem medo do que possa vir como consequências, isso porque a repórter afirmou que tem provas de tudo o que confessou com relação ao contrato dela com uma empresa, a mando de FHC.

Mirian assinou o acordo com essa suposta empresa, e os pagamentos foram feitos de 1994 à 2002 - época em que FHC estava comandando o país como presidente da república.

Por outro lado, fontes afirmam que FHC fez esse teste somente para tirar as dúvidas dos seus familiares, sobretudo com relação aos filhos que ele tem com Ruth.

Mas, Fernando Henrique Cardoso não estaria disposto a ‘largar mão’ do seu filho juridicamente, já que foi confirmado que ele não é o pai biológico. Os mais próximos do ex-presidente afirmam que ele nutre um grande carinho por Tomás e desejava que esse segredo não fosse divulgado.

Segundo a Folha de São Paulo, a suposta empresa que bancava os gastos do filho de Mirian era a Brasif S.A.

A jornalista, em entrevista, disse que precisava desabafar para que todos soubessem o que realmente aconteceu com ela e FHC: “Eu não quero morrer amanhã e tudo isso ficar na tumba [..]”, confessou. A ex-profissional da globo ainda afirmou que era preciso que a página do relacionamento extra-conjugal entre ela e FHC, e o filho que nasceu nessa época, fosse fechada.