Não é de hoje que o atual Presidente da República, Michel Temer, é vítima de boatos que atribuem a ele, o título de satanista.
Bastante difundido entre evangélicos, o boato de que Temer seria satanista surgiu com o lançamento do livro "Filho do Fogo" do escritor Daniel Mastral. O livro tinha a proposta de ser uma autobiografia do autor, porém, acabou se tornando um livro de ficção. Uma dessas histórias tem um personagem emblemático que é um grande bruxo. Um outro personagem do livro, é um jovem igualmente misterioso, que é filho desse bruxo satanista e acaba se tornando cristão.
O desenrolar de toda a trama levou seus leitores a interpretação de que o bruxo em questão, que inclusive no próprio livro tem uma forte influência no meio político da sociedade em que vive, seria o Presidente Michel Temer. Já o segundo personagem, filho do bruxo, seria o próprio Daniel Mastral, e que por tanto, Mastral seria uma espécie de filho bastardo de Temer.Tudo se reforça com a proposta do livro ser uma biografia do autor, e naturalmente contaria sua história.
O livro vendeu milharesde cópias e, praticamente todos que o leram, viram em sua narrativa a imagem quase que clara e absoluta de que o satanista em questão seria Michel Temer, e isso se espalhou pelas igrejas evangélicas em todo o país.Agora, assumindo o mais alto cargo político da nação, Temer precisava esclarecer de uma vez por todas essa história, e revelar se é ou não satanista.
O primeiro a se manifestar em defesa de temer, foi o influente pastor Silas Malafaia.Ele gravou um vídeo e publicou em seu canal criticando Daniel Mastral pelo livro e inclusive falou palavras duras contra o escritor. Malafaia negou que Temer seja satanista e criticou os evangélicos que se deixam levar por boatos.
O presidente também apareceu ao lado do pastor Marco Feliciano, e se mostrou extremamente aliado ao povo evangélico, chegando ao ponto de inclusive, pedir que orem por ele.Por fim, um outro vídeo divulgado, mostra temer descrevendo que praticamente toda a sua equipe é formada por evangélicos, e negando que já tenha frequentado algum terreiro de Candomblé ou de Umbanda.