Michel Temer
Michel Temer (PMDB) é o atual Presidente da República do Brasil, tendo assumido após a queda de Dilma Rousseff (PT). Inscreva-se no canal.
Nascido no interior de São Paulo, Michel Miguel Elias Temer Lulia (77) formou-se em Direito pela USP (Universidade de São Paulo) em 1963. Ligado à política desde o início da década de 70 e filiado ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) desde 1981, Temer é o atual Presidente da República do Brasil, tendo assumido o cargo dia 31 de agosto de 2016 após a queda, por impeachment, de Dilma Rousseff (PT).
Temer nasceu na cidade de Tietê, distante cerca de 160 da capital paulista. Seus pais, libaneses, chegaram ao Brasil na década de 20.
Após graduar-se aos 23 anos de idade, o atual presidente brasileiro atuou como advogado trabalhista ao longo dos anos 60, além de dar aulas na Faculdade de Direito de Itu (FADITU) e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
No início da década de 70, no governo de Roberto de Abreu Sodré (ARENA - Aliança Renovadora Nacional - partido político fundado em meados dos anos 60 para ser o braço da ditadura militar pós Golpe de Estado de 64), Temer foi procurador do Estado de São Paulo.
Filiado ao PMDB em 1981, dois anos depois tornou-se procurador geral do Estado por nomeação do então governador Franco Montoro (1983 - 1987), cargo que deixou em 1984 para assumir a Secretaria de Segurança Pública do Estado pela primeira vez já que no governo de Luiz Antônio Fleury Filho (1991 - 1995) também foi secretário de segurança.
Em 1987, assumindo seu primeiro mandato como deputado federal pelo PMDB, Temer posicionou-se contra temas polêmicos como o monopólio na distribuição do petróleo, a pena de morte, a estatização do sistema financeiro, jornada semanal de 40 horas de trabalho, estabilidade no emprego, desapropriação de propriedade produtiva, permissão ao voto aos 16 anos de idade e contra a reforma agrária. Por outro lado, foi a favor do presidencialismo, da aposentadoria proporcional, de um mandato de 5 anos para o então presidente José Sarney, seu colega de legenda; defendeu a legalização do aborto e também foi a favor do direito de greve.
Relação com o PSDB
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), fundado em 1987, quase recebeu Michel Temer entre os fundadores da legenda por conta de sua relação com membros do partido como o saudoso Mário Covas, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e José Serra. Temer só não deixou o PMDB porque foi desencorajado por Montoro.
Era FHC
Em 1995, o PMDB estava rachado; uma ala decidiu conceder apoio ao governo do presidente Fernando Henrique Cardoso enquanto outra havia preferido fazer oposição ao peessedebista. Na ocasião, Michel Temer era o líder do partido na Câmara dos Deputados.
Orestes Quércia, padrinho de Michel Temer, não queria o PMDB como aliado do PSDB e aconselhava seu afilhado a manter-se do seu lado nas decisões contrários aos governistas.
Temer acabou rompendo com Quércia e os demais 'quercistas' e votou com os governistas a favor de emendas constitucionais que culminou com a quebra do monopólio estatal das telecomunicações, da distribuição de gás canalizado pelos estados e pelo fim do monopólio na exploração de petróleo pela Petrobras.
Ao vencer a disputa pela presidência da Câmara, em 1997, Temer abriu caminho para uma aliança entre PMDB e PFL, atualmente DEM, e proporcionou a Fernando Henrique Cardoso uma significante influência na Casa em pról de seus interesses.
Logo ao assumir o cargo de presidente da Câmara Federal, o peemedebista triplicou as despesas da União com o repasse de verbas dos gabinetes dos parlamentares para o pagamento de assessores.
Em 2001, Temer venceu disputa interna com o senador goiano Maguito Vilela e tornou-se presidente nacional do PMDB com 60% dos votos.
Era LULA
Apesar de apoiar a candidatura de José Serra à corrida presidencial de 2001 com a intenção de ser lançado vice do peessedebista, o que acabou não acontecendo, Temer foi quem iniciou as negociações com José Dirceu (PT) para que o PMDB se tornasse aliado do governo Lula, eleito Presidente da República nas eleições daquele ano.
Luis Inácio Lula da Silva preferiu aproximação ao grupo de José Sarney e Renan Calheiros e desconsiderou as negociações feitas por Dirceu com Temer por não confiar no peemedebista.
Vice-presidência
Por ser defensor voraz em demasia dos interesses do PMDB, Temer não tinha o apoio de Lula, nem de Dilma Rousseff para ser indicado vice na chapa da eleição presidencial de 2010. Presidente do partido, o peemedebista defendia que a decisão da indicação deveria partir da própria legenda e não por escolha do então presidente Lula ou da candidata a sua sucessão.
Diante de sua capacidade de unir forças para a formação de uma coligação favorável ao Partido dos Trabalhadores, Michel Temer acabou convidado por Dilma Rousseff a compor a chapa presidenciável na eleição de 2010.
Presidente do Brasil
Com a instauração do processo de impeachment de Dilma Rousseff em maio de 2016, Michel Temer assumiu a Presidência da República interinamente até o dia 31 de agosto do mesmo ano quando, então, passou a ser, oficialmente, o presidente do país.
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