O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, é um dos nomes que poderiam ocupar a vaga do ministro Teori Zavascki, morto na última quinta-feira (19) em um acidente de avião. Entre apostas, Ives seria o nome cogitado a ser chamado pelo presidente da República, Michel Temer.
O que chama atenção sobre Gandra, é que ele fez voto de pobreza, vive em Brasília e se acomoda em Igrejas da cidade.
Admirado por muitos, Ives mostra que tem grandes capacidades ao exercer o magistrado, segundo informações, ele é uma pessoa de grande firmeza, sereno e tem coragem na profissão. Ives também foi considerado como alguém rigoroso e incorruptível.
Quando assumiu a vaga de presidente do TST, ele cancelou um projeto que poderia prejudicar em R$ 1 bilhão os cofres públicos brasileiros, outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) admiram a atuação de Gandra, além do próprio presidente, Michel Temer.
Delações da Odebrecht
Enquanto ainda não está definido quem ocupará a cadeira de Teori Zavascki, a ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, definiu que os juízes que auxiliavam Teori nos processos, deem continuidade com as investigações das delações de executivos da Odebrecht.
A morte de Teori causou atraso nos depoimentos de delatores que estavam previstos para se iniciar nesta semana. Cármen Lúcia ainda terá que decidir sobre o novo relator dos processos da Operação Lava Jato. Uma das possibilidades da escolha do novo relator é pelo sistema de sorteio entre os ministros do STF.
Teori Zavascki faleceu no último dia 19, em decorrência da queda de um avião na região do Paraty, Rio de Janeiro. O ministro atuava no STF desde 2012 e sua morte trouxe muitas especulações na mídia. As investigações seguirão de forma sigilosa e há controvérsias com quem afirma que a morte foi causada por um acidente ou até mesmo premeditada.
Zavascki deixou três filhos, um deles, Francisco Prehn Zavascki que havia publicado ano passado nas redes sociais, falando que a família estava sendo alvo de várias ameaças. A Polícia Federal investigava o caso.