As investigações da operação Lava Jato continuam muito intensas, e esta operação é demarcada pelas delações premiadas, sistema trazido do Estados Unidos da América pelo juiz federal responsável pelas investigações em Curitiba, Sérgio Moro, e um dos delatores mais polêmicos foi o Marcelo Odebrecht, o qual citou o tríplex no Guarujá, caso do qual o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em primeira instância e será julgado em segunda instância.
Odebrecht voltou a fazer depoimentos para corroborar com a operação Lava Jato, a intenção é que com os acordos que o empreiteiro pode fazer com o juiz federal, reduza sua pena ao máximo ou, até mesmo, consiga ficar livre de cumprir sua condenação em regime fechado, e recentemente Marcelo Odebrecht foi ouvido novamente por Sérgio Moro, e o ex-presidente da empreiteira Odebrecht fez um acordo com Moro e o Ministério Público Federal para deixar a prisão até o final do ano por ter delatado Lula, mas, nesse novo depoimento, a ex-presidente da República que sofreu impeachment, Dilma Rousseff, se envolveu e mandou um recado para Moro, por meio da imprensa.
Recado de Dilma
Por meio de uma nota emitida à imprensa, nesta terça feira, dia 5 de setembro, a ex-presidente Dilma Rousseff diz que Marcelo Odebrecht mentiu em seu novo depoimento, também afirmou que essa não é a primeira vez que o empreiteiro solta mentiras em seus depoimentos para se livrar da sua condenação, mas desta vez, Dilma se refere a parte do depoimento em que Marcelo afirma que não doou mais dinheiro para a campanha presidencial de 2010 para ressarcir a quantia utilizada em pedidos do ex-presidente Lula durante o seu mandato no maior cargo do poder executivo do país.
Odebrecht já afirmou diversas coisas, inclusive que o ex-presidente Lula recebeu um imóvel tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo, como forma de propina, após isso o petista se tornou réu e agora foi condenado em primeira instância.
A cúpula e apoiadores do Partido dos Trabalhadores afirmam que todas essas delações são mentirosas para os corruptos se livrarem de suas respectivas penas, porém, é importante lembrar que os acordos de delação premiada são muito estudados antes de serem fechados, tirando o fato que os respectivos delatores têm de mostrar provas suficientes para confirmar suas acusações, caso contrário, as acusações serão em vão e não mudarão suas penas.