A animosidade entre a Rede Globo e o presidente Jair Bolsonaro tem aumentado cada dia mais e isso tem partido até para os eleitores e defensores do político. Devido a essa animosidade e os ataques que os jornalistas têm recebido na porta do Palácio da Alvorada, a Gobo decidiu retirar seus profissionais do local e não fazer a cobertura direta do lugar.
Globo relata falta de segurança a jornalistas
Os jornalistas globais estão sendo muito atacados por apoiadores do presidente Bolsonaro na saída do Palácio do Alvorado, em Brasília, e isso fez com que a emissora resolvesse retirar os mesmos do local.
Segundo a Globo, no local, os profissionais e os militantes do presidente ficam perto, sendo separados apenas por uma grade e isso tem favorecido os insultos agressivos a todos da área que ficam ali fazendo as coberturas do dia a dia do político.
Como os ataques estão só aumentando e as autoridades não estão tomando medidas para proteger os profissionais, a vice-presidência de Relações Institucionais do Grupo Globo anunciou a decisão a Augusto Heleno, ministro chefe do Gabinete da Segurança Institucional.
Ainda segundo a Globo, os seus profissionais arrumarão outras formas de realizarem o trabalho, mas de uma forma segura, sem prejudicar o público de casa.
Folha de S.Paulo também cancela cobertura
A Folha de S.Paulo também emitiu um parecer dizendo que seus jornalistas estão suspensos de fazer a cobertura na porta do Alvorada até que o Palácio garanta a segurança dos profissionais da imprensa. Eles citaram casos de repórteres que sofreram hostilização verbais e que antes disso, o presidente havia passado pelo local e criticado os jornalistas dizendo que quando eles tivessem compromisso com a verdade, voltaria a falar com eles.
Carta enviada ao general Heleno
No documento enviado pela Rede Globo ao general Heleno, eles dizem que estão ao conhecimento do mesmo uma questão que envolve a segurança dos profissionais que fazem a cobertura no Palácio da Alvorada.
Mas segundo o documento, os profissionais estão sofrendo muitos insultos por parte dos apoiadores do governo e isso sem terem nenhuma segurança para realizarem seus trabalhos jornalísticos. Eles informaram que como as agressões estavam só aumentando, os profissionais não mais se dirigiriam para o Alvorada, para o lugar destinado à imprensa.
Paulo Tonet Camargo, que assina o comunicado, disse que visando a falta de segurança dos colaboradores para realizar o trabalho tiveram que tomar essa atitude.