Na manhã deste domingo (8), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou os ataques ocorridos no Brasil envolvendo grupos extremistas apoiadores do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. As instituições democráticas do país, incluindo o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, foram invadidas por manifestantes violentos, o que gerou uma onda de repúdio e preocupação internacional.

A fala de Biden

Em declaração, Biden afirmou que "condena o atentado à democracia e à transferência pacífica de poder no Brasil.

As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada. Estou ansioso para continuar a trabalhar com Lula".

O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, também se pronunciou, dizendo que o país rejeita qualquer esforço para minar a democracia no Brasil e que o Governo de Biden está acompanhando de perto a situação. "A democracia brasileira não será abalada pela violência", garantiu.

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, também condenou os ataques e declarou que os Estados Unidos se unem a Lula para pedir o fim imediato dessa violência. "Usar a violência é sempre inaceitável", afirmou.

O senador Bob Menendez, presidente do comitê de Relações Exteriores do Senado americano, também se manifestou sobre o ocorrido, citando a invasão ao Congresso americano há dois anos por apoiadores radicais de Donald Trump.

"Condeno esse ataque ultrajante aos prédios do governo do Brasil incitado pelo demagogo Bolsonaro pelo desrespeito imprudente pelos princípios democráticos", disse.

"Dois anos desde 6 de janeiro, o legado de Trump continua a envenenar nosso hemisfério. Proteger a democracia e responsabilizar os atores malignos é essencial".