O presidente Lula anunciou neste domingo (8) uma intervenção federal na segurança do Distrito Federal após extremistas bolsonaristas terem invadido o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. A intervenção, que deve durar até o final de janeiro, será liderada pelo secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia, e tem como objetivo "pôr fim ao grave comprometimento da ordem pública no Estado do Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão a prédios públicos".

Em uma coletiva de imprensa realizada em Araraquara, no interior de São Paulo, o presidente também afirmou que os responsáveis pelo ataque à democracia devem ser punidos exemplarmente e que qualquer pessoa do Governo federal que tenha facilitado o ataque também será penalizada.

Além disso, Lula acusou as forças de segurança do Distrito Federal de "incompetência, má-fé ou maldade" e afirmou que alguns policiais foram vistos tirando fotos enquanto os extremistas invadiam os prédios. O presidente enfatizou que esses policiais não poderão ficar impunes e não poderão mais fazer parte da corporação, pois "não são de confiança da sociedade brasileira".

Apesar de a intervenção federal ser uma medida extrema, Lula defendeu sua decisão como necessária para garantir a segurança e a integridade dos prédios públicos e para proteger a democracia do país. Ele afirmou que os extremistas não poderão ser tolerados e que todas as medidas serão tomadas para garantir que eles sejam responsabilizados pelos atos violentos e ilegais que cometeram.

A intervenção federal na segurança do Distrito Federal é um passo importante para garantir que situações como esta não ocorram novamente no futuro. É fundamental que o governo atue rapidamente e de forma decisiva para garantir a integridade da democracia e a segurança do país.