O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou em entrevista à colunista Bela Megale, do jornal O Globo, não saber se a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro tem ambições políticas para 2026. Apesar de especulações frequentes sobre seu futuro político no Partido Liberal, ele ainda não tem uma resposta concreta.
"Depende do que vai acontecer lá na frente. Tem muita coisa para acontecer em quatro anos. Michelle tem capital político, vocação, mas não sei se tem vontade", disse Flávio em meio às frequentes especulações sobre o futuro político de Michelle.
O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, afirmou recentemente que está considerando a possibilidade de lançar Michelle como candidata ao Senado em 2026. Ele também já afirmou que Michelle "tem condições" de concorrer à Presidência da República nas próximas eleições.
A assessoria de Jair Bolsonaro, no entanto, informou ao jornal Correio Braziliense que a prioridade de Michelle atualmente é liderar o PL Mulher Nacional, cargo que ela assumiu após a derrota do marido nas eleições de outubro passado. Eles também confirmaram que Michelle não tem intenções de se candidatar a cargos eletivos em 2026. Em relação às especulações, Flávio Bolsonaro afirmou que a presença do nome de Michelle na corrida eleitoral traz consigo a marca Bolsonaro.
Michelle nega candidatura
Em publicação nas redes sociais na última segunda-feira (6), a ex-primeira-dama negou ter qualquer intenção de concorrer a cargos eletivos. Ela afirmou que a oposição pode ficar "tranquila" e que não há intenção de vir candidata a nenhum cargo.
No entanto, o presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, já afirmou que Michelle seria uma opção para concorrer à presidência em 2026, caso Jair Bolsonaro não concorra.
Segundo informações publicadas pela rádio Jovem Pan, a sigla acredita que Michelle poderia herdar votos do marido, mas julga que esforços em torno do nome dela dependem da situação do ex-presidente nos próximos anos, incluindo questões judiciais que possam prejudicar sua elegibilidade.
Além disso, o Partido Liberal pretendia avaliar a imagem de Bolsonaro como líder político e se ele ainda seria uma alternativa viável para o eleitorado. No entanto, com o cancelamento da pesquisa, ficou incerto como será a estratégia da sigla para as eleições de 2026.