Três homens e duas mulheres foram mortos a tiros na madrugada deste sábado (10), em Mostardas, no litoral norte do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia da região, tudo teria ocorrido por volta da 1h, quando atiradores encapuzados teriam entrado em uma boate onde estaria acontecendo uma festa na localidade de Solidão. Ao entrarem no estabelecimento, os homens teriam exigido os aparelhos celulares das vítimas e depois atiraram contra elas.
Três homens e uma mulher teriam morrido no local. Uma quinta vítima, uma mulher, teria sido socorrida e encaminhada para uma unidade de saúde da região, mas não resistiu aos ferimentos e acabou vindo a óbito no hospital. Na ação dos criminosos, outras quatro pessoas foram feridas gravemente e encaminhadas para unidades hospitalares de Porto Alegre. Entre as vítimas estariam um homem e uma mulher que trabalhavam no estabelecimento.
Horas depois do crime, a polícia conseguiu identificar quatro das cinco vítimas fatais no ataque, sendo Bruna Jaqueline dos Santos Dutra, de 27 anos, Guilherme Lemos Costa, de 20, José Antônio Colares Machado, de 73, e Marcelo Marques da Silva.
Segundo as autoridades, nenhuma das vítimas possui antecedentes criminais.
De acordo com o delegado substituto responsável pelo caso da delegacia da cidade de Mostardas, João Henrique Gomes de Almeida, existe uma grande possibilidade de que haja mais de um atirador, pois, foram encontradas na cena do crime diversas cápsulas deflagradas de mais de um calibre. Segundo o delegado, as motivações do crime ainda não estão claras e a polícia está trabalhando com várias linhas de investigação. Uma delas seria a hipótese de que os atiradores já tivessem um alvo fixo no crime.
“Não temos nada de concreto ainda. Não sabemos montar, até o momento, como se deu a chacina porque as pessoas que estavam na casa e não morreram, estão hospitalizadas em estado grave na Capital.
Mostardas é uma cidade tranquila. Calma. Foi uma situação pontual, que estamos trabalhando para buscar os envolvidos”, comentou o delegado.
Pessoas próximas ao local teriam chamado a polícia
Após o ataque promovido na boate, populares teriam acionado a Polícia Militar mencionando sobre o crime e dizendo que algumas pessoas teriam sido mortas com tiros na cabeça. Com a chegada dos agentes a área foi completamente isolada para que membros do Instituto Geral de Perícia pudessem realizar os primeiros trabalhos investigativos.
Câmeras de segurança também serão verificadas para tentar identificar os responsáveis pelos disparos.