Já dizia Aristóteles: “O ser humano é um ser político”. Ditas hoje, essas palavras se tornariam palavrões, frase de acusação, já que a "Política nossa de cada dia", não anda muito bem das pernas. A política hoje tem conotação de busca pelos seus próprios interesses. Bem diferente da política idealizada na Grécia antiga, onde buscava-se sempre o bem comum, essa política está longe de ser a política entendida pela população brasileira.
Atualmente, vive-se no país um descrédito na política, uma crise de identidade, onde a população não se acha representada pelos que estão com o poder.
Essa falta de representatividade levou as pessoas a irem às ruas em 2013, que foi um marco para uma mudança de visão política nos brasileiros.
Hoje, muitos chamam essa discussão ferrenha sobre política de "3º turno", outros, de um "pensamento coletivo politizado". Independente do que seja, o brasileiro voltou a discutir política. A população voltou à ativa, e voltou a gostar de sair às ruas. Ela voltou a reagir, e a exigir os seus direitos. As pessoas voltaram a querer ter uma ideologia, a ter vez e voz.
O cenário político de hoje anda muito agitado, jornalistas políticos nunca foram tão recrutados. A "política nossa de cada dia" vive dias conturbados. A TV virou palco imprescindível para essa política, dorme-se e algo acontece.
Acorda-se, e mais novidades vêm à tona. Nunca antes na história desse país, tantos políticos foram para as cadeias. E a pergunta que fica é: o que acontecerá com a política brasileira?
O que acontecerá com a política brasileira virando caso de polícia? A Polícia Federal agora cumpre mandados de busca aos políticos do PMDB, depois de uma longa investigação a cerca dos políticos petistas.
Tudo promete que 2016 será um ano bem mais difícil que foi 2015, principalmente para os partidos que apoiam o governo.
Entre um #ForaCunha e um #ForaDilma, "nossa política" vai caminhando. A passos largos? Talvez não. A passos de formigas? Pode ser. No final, espera-se que pelo menos ela consiga chegar a um bom lugar.