O grupo extremista Estado Islâmico vem colocando medo em toda a população mundial, simplesmente por suas barbáries cometidas em nome da Religião. Diversas pessoas já foram mortas por não seguirem a religião em que eles acreditam. Dessa vez, um iraquiano foi cruelmente torturado com o objetivo de que ele se convertesse ao islamismo, pois o jovem era cristão. Entretanto, o que os soldados não contavam era que Carlos não iria negar Jesus Cristo, mesmo com a possibilidade de ser morto.

Carlos contou que os radicais invadiram sua cidade em busca de cristãos.

Para os que foram feitos reféns, foram dadas 3 opções: converter-se ao islamismo, pagar o jiyza - que é a taxa de proteção cobrada pelos extremistas - ou serem mortos. Carlos, por sua vez, disse que não iria obedecer às exigências do grupo e foi aí que o jovem foi levado a um local desconhecido e torturado por bastante tempo.

Segundo o jovem, ele foi amarrado com arame farpado, agredido com pregos, eletrocutado, jogaram sal em suas feridas e logo após foi levado ao tribunal que é organizado pelo grupo extremista. Chegando lá, o juiz deu a sentença que dizia que se Carlos não se convertesse ao Islamismo seria morto.

Entretanto, o mais impressionante de toda a história foi a reação do jovem que, mesmo correndo riscos, decidiu que não iria negar Jesus Cristo para que sua vida aqui na terra fosse salva.

‘'Se eu morrer, morrerei orgulhoso, pois sou cristão”, disse Carlos ao juiz que não pensou duas vezes antes de sentenciá-lo à morte por fuzilamento.

Carlos foi levado para um local afastado na periferia de Mossul. Chegando lá, os soldados que o levavam receberam novas ordens de seus superiores que diziam que o cristão deveria ser abandonado em meio ao deserto.

Ele foi espancado por mais um tempo e logo após os soldados foram embora, o deixando jogado no local.

O jovem foi resgatado e só recuperou a consciência no hospital. Ele afirma não se lembrar de quem o resgatou.

Contou que sua perna não poderia ser tratada pelos médicos locais e eles decidiram que teriam que amputá-la. Entretanto, ele conseguiu tratamento em um hospital, na Espanha, e os médicos espanhóis conseguiram salvar a perna dele.