A Bela e a fera é um conto francês de 1740. Após sua publicação original, surgiram outras versões, até chegar ao famoso filme musical produzido pela Disney e lançado em 1991. Após o sucesso da produção, foram lançadas outras adaptações tanto no Cinema, como na televisão e teatro. No entanto, no dia 16 de março foi aos cinemas a versão live-action da trama. Com a presença de Ema Watson como Bela, Dan Stevens como Fera e Luke Evans como Gastón, o filme está dando o que falar por sua fidelidade ao filme original, e um toque de surpresa ao aparecimento de cenas inéditas.

No entanto, seja em seu filme de 1991, ou o estrondoso sucesso da versão live-action, a Bela e a Fera é um conto de fadas que sem dúvidas se difere dos demais. Ficou curioso? Acompanhe.

Sem dúvida a figura principal desta trama é a Bela. Filha de um comerciante que vivia em um pequeno povoado no interior da frança. A personagem é a protagonista do conto e com ela aprendemos várias lições preciosas para levar para a vida, principalmente nos dias atuais, onde vemos o papel da Mulher e sua crescente atuação no mundo. Com isso listamos algumas características da personagem que a diferem das demais princesas da Disney.

Bela salva a Fera

Todos sabem que os clássicos contos de fadas sempre veem a mulher como um ser frágil que é resgatada e salva pelo príncipe encantado.

A exemplo temos a Branca de Neve, Cinderela, a Bela adormecida, Rapunzel entre muitas outras que sempre são libertas pelo príncipe encantado. No Entanto, aqui vemos um caso quase único: é a Bela que salva o príncipe encantado e não o contrário. Por duas vezes vemos Bela salvando a vida da Fera. A primeira, ao ser atacada por lobos e ao final do filme onde quebra o feitiço que o transformara em Fera.

Esse sem dúvida é o principal fator que torna esse conto diferente dos demais.

Sonhadora

Bela é uma jovem sonhadora, pensa grande e não se conforma com a população alienada de onde vivia. Era vista como estranha por ser a única moradora de sua vila que já tinha lido todos os livros da biblioteca pertencente ao povoado. Inteligente sempre buscava mais conhecimentos.

Não conformista e decidida

Quem acompanhou o filme original ou o recém lançado, deve ter notado que ao ser pedida em casamento pelo arrogante Gastón, Bela afirma que nunca se casará com o mesmo, e nem com qualquer um de seu povoado, pois já a conhecia todos. Ou seja, adepta do famoso ditado “Ante só do quem mal acompanhada”, Bela prefere a solteirice a ficar com qualquer paspalhão apenas por medo da solidão.

Corajosa

Apesar da figura pavorosa da fera, ser cheia de sonhos e ter uma vida pela frente, Bela se colocou como prisioneira da fera, em troca da liberdade de seu pai amado.

Amorosa

Fera, após ser atacada por lobos na floresta, estava bastante ferida e provavelmente iria morrer. No entanto, Bela a leva para o castelo e cuida de suas férias.

A princesa poderia aproveitar a situação para fugir de seu prisioneiro, no entanto, preferiu ajudar, mesmo que isso custasse sua liberdade.

Olhar além das aparências

E por fim, Bela conhece a malvada Fera mais profundamente e descobre que não é tão malvada como parecia. Com isso, independente da aparência, se apaixona pelo príncipe enfeitiçado e quebra o feitiço, salvando assim, a vida do mesmo.

A Bela e a Fera é um clássico que nunca sairá de moda, passe os anos que passarem, pois quebra paradigmas e pensamentos que reforçam a figura da mulher como um ser frágil que sempre precisa de um príncipe para ser salva. E você? Que achou? Compartilhe com seus amigos este artigo e os faça enxergar a maravilhosa moral por trás deste conto de fadas.